segunda, 18 de novembro de 2024
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Obesidade atinge 12% das crianças de 0 a 5 anos

Das 1.749 crianças de 0 a 5 anos acompanhadas pela Secretaria de Saúde de Rio Preto de janeiro a julho deste ano, 210 estão com o peso elevado para a…

Das 1.749 crianças de 0 a 5 anos acompanhadas pela Secretaria de Saúde de Rio Preto de janeiro a julho deste ano, 210 estão com o peso elevado para a altura que tem. O número representa 12% do total de pacientes infantis acompanhados nos sete meses do ano. A taxa de obesos supera a de crianças com baixo peso em relação a altura. São 22 crianças com emagrecimento grave (quando o peso é muito baixo para a altura) e 46 com emagrecimento moderado (peso baixo para a altura), o que representa 3,89% dos pacientes acompanhados. A nutricionista Suez Elizabethde Oliveira Almeida explica que a obesidade infantil decorre de fatores como alimentação incorreta e sedentarismo. “Além disso, há o aumento do consumo de alimentos ricos em sódio, açúcares, muita bala, refrigerante, chocolate.” O diretor técnico da Secretaria de Saúde de Rio Preto, Antônio Caldeira da Silva, concorda com Suez. “Às vezes, a criança fica em frente da televisão comendo doces, bebendo refrigerante e isso passa a ser uma rotina da família.”

Para garantir uma nutrição adequada e saúde às crianças, a Secretaria de Saúde de Rio Preto desenvolve ações com outras secretarias. Para enfrentar a tendência do sobrepeso, por exemplo, Saúde e Educação desenvolvem o projeto Escola Saudável.

Suez, que é do Departamento de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação de Rio Preto, afirma que as escolas além de seguir um programa nacional de alimentação, que determina a quantidade de calorias e os tipos de nutrientes necessários, têm investido no aumento da oferta de fibras, através de verduras e legumes. “A criança obesa, se não tiver uma intervenção, se torna um adulto obeso. E a obesidade é base para uma série de patologias, como a presão alta”, diz Suez. Além disso, a nutricionista explica que o excesso de peso para as crianças pode ocasionar complicações ortopédicas, colesterol elevado, entre outros. “Pode trazer uma série de repercussões no âmbito psicológico. A criança pode se retrair, ficar deprimida.”

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