O presidente da Subseção da OAB Jales, Aislan de Queiroga Trigo disse que, assim como o presidente da OAB de São Paulo, Luis Flávio Borges D`Urso, apóia as reivindicações, mas condena a greve dos servidores do judiciário. “A OAB condena a greve, contra a qual poderão ser tomadas até mesmo medidas judiciais, como já declarou o presidente D`Urso. A Ordem é a favor dos interesses da população, que está sendo extremamente prejudicada com a paralisação”, disse.
O presidente da OAB de Jales esclarece que uma das bandeiras da Seccional Paulista é fazer cumprir no Estado de São Paulo a Lei de Custas Judiciais, que prevê a autonomia financeira do Poder Judiciário, onde os valores arrecadados através das custas judiciais sejam administrados por ele. “Na minha visão, isso resolveria o problema que atravessamos”, ponderou disse o presidente Aislan.
Os servidores do judiciário de Jales permanecem em greve desde o dia 10 de maio com cerca de 60% de adesão dos funcionários. Escreventes, auxiliares do judiciário, psicólogos, assistentes sociais entre outros funcionários da Justiça reivindicam reposição salarial de 20,16%, além de melhores condições de trabalho e pagamento de indenizações trabalhistas como férias e licença premio.