A Ordem dos Advogados do Brasil realizou na quarta-feira, 11 de agosto, confraternização em comemoração ao “Dia do Advogado”. A festividade aconte-ceu no Fórum de Fernandópolis, com a presença de advogados inscritos na 45ª Subseção e alguns convidados.
Na ocasião, Henri Dias, presidente da OAB Fernandópolis, saudou os pre-sentes e descreveu a advocacia como a profissão do padecimento, do sofrimento e das alegrias intensas. Leia a íntegra da manifestação do presidente:
SOBRE O 11 DE AGOSTO
Marcado inicialmente como o dia da instalação dos cursos jurídicos no Brasil, o 11 de agosto acabou sendo convencionado como o dia do advogado. En-tão, comemoremos o dia do advogado e brindemos às nossas vitórias e também às nossas derrotas, porque muitas delas nos ensinam e nos dão sustentação para seguir a nossa caminhada.
A advocacia é a profissão do padecimento, do sofrimento e das alegrias intensas. Muitas vezes somos confundidos com nossos clientes, esquecendo-se aqueles que assim pensam que cabe ao advogado garantir o cumprimento da lei e o respeito aos direitos do acusado. Em algum momento, vão precisar de um advo-gado e nessa hora serão obrigados a reconsiderar esse pensamento infame. A-mamos o que fazemos e do nosso trabalho devemos ter orgulho, mesmo sendo alvos fáceis.
Ainda que a lei diga que somos iguais, advogados, juízes e promotores, somos considerados por muitos como inferiores e cabe a cada um de nós fazer valer essa igualdade, defendendo os direitos dos nossos clientes e as prerrogati-vas da nossa classe. Se não quiser compactuar com a ilegalidade e com a injusti-ça, o advogado não pode se calar, muito menos se acovardar.
Para isso, tem que se preparar cada dia mais, para todo trabalho, por mais simples que seja. Vivemos num país hipócrita e preconceituoso, que costuma ata-car o advogado do pobre e do ladrão de galinhas, mas que exalta o advogado do milionário corrupto.
Ainda assim, continuamos lutando para que a lei se cumpra e para que a injustiça não se estabeleça. Vamos continuar fazendo da nossa profissão uma missão. Cada um com seu toque pessoal e com sua característica própria, vamos garantir que o brilho da nossa nobre profissão permaneça sempre vivo.
Tenho orgulho de ser advogado, porém tenho orgulho ainda maior de lide-rar advogados da estirpe dos fernandopolenses, que sempre contribuíram e ainda continuarão contribuindo não só para mudar os destinos da nossa “terra moça” e de “progresso sedutor”, mas também os destinos da nossa “pátria amada” “mãe gentil”.
