sexta, 15 de novembro de 2024
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O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Saturnino Sérgio da Si

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Saturnino Sérgio da Silva, disse hoje que vê com preocupação a decisão do governo de definir um porcentual…

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Saturnino Sérgio da Silva, disse hoje que vê com preocupação a decisão do governo de definir um porcentual de redução na taxa de retorno de novas concessionárias de rodovias. “Eu fico um pouco preocupado quando o governo tenta interferir no mercado, apontando o quanto vai ser de redução”, disse Saturnino, em rápida entrevista após audiência com o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.

A decisão do governo de baixar em 20% os preços dos novos pedágios e reduzir a remuneração do capital investido foi anunciada ontem pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

Saturnino informou disse que a indústria é favorável a tarifas mais baixas para o pedágio, mas defende outra sistemática pare reduzi-las. “Nós da indústria, quando temos a sinalização de que a tarifa de pedágio vai baixar, nós também gostamos dessa idéia” afirmou, mas argumentou que esse objetivo deve ser alcançado na discussão dos editais, em um processo de licitação “tranqüilo”, em que o mercado se ajuste. Na opinião de Saturnino, pode até ser que a redução chegue a 20%, como deseja o governo, mas ele acha que é o mercado que “tem que ser levado a isso.” Para o executivo da Fiesp, essa é uma questão complexa e varia de projeto para projeto.

A decisão do governo de retomar o processo de concessão de sete trechos de rodovias federais, que havia sido suspenso no mês passado, agradou o vice-presidente da Fiesp. “O importante é que a iniciativa privada vai participar dos processos licitatórios”, disse. Entre os sete trechos, estão a Fernão Dias e a Régis Bittencourt. Saturnino alerta para uma eventual demora em se refazer os editais, que já estavam prontos, inclusive com o aval do Tribunal de Contas da União (TCU).

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