sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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O ranking das universidades

Dias atrás, a “Folha de S. Paulo”publicou reportagem especial apresentando um ranking das universidades brasileiras. O índice analisou quatro quesitos e deu a cada um deles um peso específico, seguindo…

Dias atrás, a “Folha de S. Paulo”publicou reportagem especial apresentando um ranking das universidades brasileiras.

O índice analisou quatro quesitos e deu a cada um deles um peso específico, seguindo critérios que já vêm sendo adotados em rankings internacionais. Pesquisa acadêmica, qualidade de ensino, avaliação do mercado e inovação foram os indicadores que embasaram a avaliação.

Embora alguns críticos tenham questionado os critérios avaliados, a verdade é que, quaisquer que sejam os indicadores utilizados, a ordem de classificação dessas universidades não vai sofrer alteração significativa.

O que mais chamou a atenção no ranking foi a confirmação daquilo que todos já sabíamos: as melhores universidades brasileiras são públicas.

Mais ainda, das trinta melhores, apenas duas são particulares, a demonstrar que, ainda que insuficientes os recursos destinados às nossas universidades públicas, elas ainda conseguem “tirar leite de pedra”.

Triste foi constatar a realidade da melhor universidade brasileira. Considerada uma ilha de excelência no ensino superior, a USP está ranqueada entre a 150ª e a 200ª posição entre as melhores universidades do mundo. Isso é lamentável e mostra que a nossa realidade na área de educação é assustadora e precisa ser mudada urgentemente.

Não bastasse isso, outra realidade também foi ressaltada: a constatação de que essas universidades estão sendo cada vez menos freqüentadas por aqueles que deveriam efetivamente fazer uso delas, os alunos das escolas públicas.

Essa realidade criou um paradoxo, porque o ensino público é considerado ruim e as universidades públicas são as melhores. O resultado é que os alunos das escolas particulares é que estão se beneficiando da qualidade do ensino superior.

Uma pena que isso aconteça e nenhuma providência seja adotada. Com a palavra, uma vez mais, os nossos governantes!

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