Há uma enorme distância entre o que somos e o que queremos ser. Um apetite por explicações que nos convençam de tudo que está a nossa volta. A ciência tenta explicar tudo á partir de conclusões baseados na lógica, enquanto que a vida e seu dinamismo nem sempre obedecem a parâmetros pré-determinados.
O relacionamento consigo mesmo, sempre conturbado pelas indefinições e incertezas, geram frustrações que marcam o curso da vida. “Nos perderemos entre monstros da nossa própria criação”, já dizia Renato Russo sobre como a nossa mente pode nos pregar peças. Os pensamentos são determinantes e se transformam em profecias que se auto-realizam.
Em todas as fases da vida vivemos envolto a uma ansiedade pelo bem estar, e para quem tem vontade de crescer e questionar as coisas à sua volta tem conflitos. A juventude em especial, é a fase que as coisas acontecem de maneira mais intensa. Para o jovem parece difícil, porém quando avaliado um pouco mais adiante vemos com ternura e alegria de um tempo que não volta mais, e a sensação de que era feliz e não sabia.
O que queremos ser não depende dos outros, e sim da clareza daquilo que realmente somos. O porquê estamos vivos, e qual o propósito que estamos dando para as nossas vidas. É claro que não são perguntas fáceis de serem respondidas e ficar pensando nisso o tempo todo vamos entrar em colapso, mas é necessário para no mínimo ser mais feliz. O importante é entender que as respostas que estamos dando a si mesmo é o reflexo de como estamos nos enxergando.
Precisamos ter coragem de olhar para dentro de si e aprender com os próprios erros. Ao descobrir a lição contida em cada experiência, podemos adquirir força para empreender o trabalho da autotransformação.
Somos o que somos, e somente em Deus alcançamos respostas e paz que excede a lógica e o entendimento humano.
Sucesso.