O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e outras autoridades de segurança do estado falaram sobre a transferência de detentos da alta cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) para presídios federais.
Entre os detentos transferidos está Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado pela polícia como o principal líder da facção.
O trabalho integrado contou com a atuação da Polícia Militar, Polícia Civil e Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Força Aérea Brasileira (FAB), Exército Brasileiro, Coordenação de Aviação Operacional e Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O trabalho também envolve ações de inteligência em conjunto com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
“O Estado aqui, não vai ser refém do crime. O crime será refém do estado” frisou o governador.
Marcola foi condenado a 232 anos e 11 meses de prisão por formação de quadrilha, tráfico de drogas, roubo e homicídio. Ao todo, 22 detentos foram transferidos.
“Combatendo o crime e fazendo que o estado de direito em São Paulo e no Brasil seja preservado”, disse o governador João Doria.