O Brasil não tem um ministro da Justiça. Tem um coletor de impostos, daquele que visita um potencial contribuinte e, com modos nada aplicáveis, o avisa de que “o grosso vai entrar em setembro”, numa referência ao que diz seu chefe sem nenhum pingo de vergonha na cara. Flávio Dino é esse tipo de coletor – um leva e traz do que o chefe comunista Lula manda. E já avisou: em 2024 o governo comunista precisa de superávit de R$ 150 bilhões que sairão dos bolsos de quem fez e de não fez o L.
No nosso rabo
A suprema justiça brasileira autorizou a volta da cobrança de contribuição assistencial sindical de todos os trabalhadores, inclusive dos não sindicalizados. No entendimento dos iluministros do STF, a cobrança pode ocorrer desde que haja o “direito de oposição” e que trabalhador tenha a opção de decidir se quer pagar ou não a contribuição, que será descontada em folha. Bondosos ministros lendo na cartilha petista de enriquecer sindicatos pelegos. No seu rabo vai entrar a cobrança de, no mínimo, o equivalente a 3 dias de trabalho por ano. O texto da liberação canalha não fixa um limite. Quer dizer: pode até ser mais de 3 dias.
Pacote de bondades
O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) anunciou que o governo irá antecipar para este ano a liberação de R$ 10 bilhões a estados e municípios para compensar perdas com o ICMS, que estava previsto para 2024. Também vai liberar mais R$ 2,3 bilhões do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM. O pacote de bondades surgiu depois que dezenas de prefeituras do Nordeste entraram em greve por conta de cortes de repasses oficiais pelo próprio governo vermelho.
Toma lá…
É sempre assim. Essa é uma das táticas esquerdistas de fazer até mesmo aliados políticos comerem em sua mão. Primeiro corta, depois surge com um anúncio de bondades. E, ferrados, prefeitos e políticos de segundo escalão se curvam, com a renovação de compromissos políticos.
Tudo bem com Bolsonaro
A equipe médica que realizou novas cirurgias no ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta terça (12), afirmou por meio de nota que os procedimentos “transcorreram de forma satisfatória e sem intercorrências”. Bolsonaro foi levado para um quarto e avaliado no fim do dia, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo (SP). “Mais uma etapa vencida”, foi postado em nome dele, em uma rede social, ontem à noite.
Sem sentido
O site Metrópoles publicou um áudio que diz ser de Beatriz, filha do ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Na gravação, ela teria citado a possível intervenção militar prevista no artigo 142 da Constituição Federal. É isto o que diz o título da reportagem. Mas… quem ler todo o texto vai verificar que a pessoa que fala não defende nenhuma intervenção. Apenas cita a constituição.
Aborto – um ideal da esquerda
A presidente do STF, ministra Rosa Weber – há menos de um mê da aposentadoria compulsória, aos 75 anos -, liberou para julgamento a ação que trata da descriminalização do aborto para mulheres em até 12 semanas de gestação – três meses de gravidez. A pauta, agora, deve ir a julgamento até o fim desta semana. O projeto de assassinato de bebês na barriga das mães é um dos ideais da esquerda, agora prestes a ser atendida pela suprema justiça.
Braga Neto na mira
O sistema não para. Agora é o general Braga Neto, ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro, ano passado, a ter a vida vasculhada pelo aparato governamental-comunista. Ele é investigado pela compra de 9,2 mil coletes balísticos, por R$ 40 milhões, em 2018, quando foi interventor de segurança no Rio de Janeiro. A compra foi baseada em autorização semelhante dada na época pelo Tribunal de Contas da União, o TCU. Agora, sob a bandeira vermelha, o entendimento mudou, e Braga Neto é investigado.
Mesma tática
Um fato interessante, neste caso, é a quebra de sigilo telefônico do general e não de suas contas bancárias, autorizada pela suprema justiça. A abertura do sigilo telefônico de Braga segue os mesmos passos da autorização que atingiu Mauro Cid e, sem nenhuma margem de dúvida, pode levar Braga Neto à prisão e, claro, a uma delação premiada obtida por livre e espontânea pressão em busca dos podres de Bolsonaro. Como não deu certo com Mauro Cid, o alvo mudou.
VOCÊ SABIA?
Jânio Quadros renunciou ao cargo de presidente da República depois de apenas sete meses no poder, em Brasília (DF). De saída, disse que “forças ocultas” o teriam forçado a deixar o cargo. Três anos depois, as Forças Armadas tomaram o poder em meio a uma escalada do comunismo pelo país e pela América Latina.
FRASE DO DIA
Do senador Marcos do Val (Podemos/ES), em mensagem de celular, interceptada pela Polícia Federal na investigação de inquérito que apura suposto atentado contra a democracia.
“Estou há dois anos trabalhando para prender Alexandre de Moraes”.
