O Diário Oficial da União desta terça-feira, 11, está publicando a Portaria nº 13.329, de ontem, assinada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, que designa o delegado da PF JACKSON GONÇALVES para a função de chefe da Delegacia de Polícia Federal em Jales.
Como se sabe, a chefia da PF de Jales vem sendo ocupada interinamente pelo delegado Haroldo Barcos Burghetti, desde que o titular do posto, Cristiano Pádua da Silva, foi transferido para São José do Rio Preto.
Jackson Gonçalves – que já foi jogador de futebol profissional, com passagem pelo Grêmio de Porto Alegre – é delegado federal em Ribeirão Preto. Nascido em Cajuru-SP, em julho de 1967, ele acaba de completar 53 anos.
Ao longo de sua carreira como delegado, ele vem se destacando por ações contra a pedofilia e a pornografia infantil. Em dezembro de 2013, atuando na Delegacia da PF em Araraquara, ele prendeu um professor da rede estadual suspeito de pedofilia.
Em novembro de 2016, o delegado Jackson Gonçalves comandou ação que prendeu, em Barretos, o dono de uma loja de rações, flagrado com imagens de crianças no telefone celular, em um tablet e no computador.
Em julho de 2017, ele comandou a Operação Safety, que prendeu cinco pessoas na região de Ribeirão Preto, para reprimir o compartilhamento e a posse de imagens e vídeos contendo pornografia infantil na internet.
E em agosto de 2019, ele participou das investigações que culminaram na prisão de um idoso de 65 anos, suspeito de abusar sexualmente do sobrinho dele, de quatro anos, em Ribeirão Preto. O idoso teria inclusive registrado um dos abusos em vídeo.
No futebol, Jackson era um aplicado lateral. Começou sua carreira no Caxias em 1992 e, um ano depois, já vestia a camisa do Grêmio, onde ficou até 1995. Do Rio Grande do Sul, ele partiu para o Paraná, onde jogou no Londrina, e posteriormente para Santa Catarina, onde envergou a camisa do Figueirense.
Jackson teve passagens, também, pelo Botafogo de Ribeirão Preto, Cruz Alta-RS, Bento Gonçalves-RS e Ijuí-RS.