O Banco Central eleva em meio por cento a taxa básica de juros do País, que passou de nove para nove e meio por cento. Foi o quinto aumento consecutivo na taxa Selic, que está subindo desde abril deste ano.
A decisão do Comitê de Política Monetária foi unânime e já era esperada pelos especialistas.
A medida reflete a preocupação com o controle da inflação, segundo declarou o ex presidente do Bancp Central, Alberto Furuguem
O economista acredita que este não será o último reajuste da Selic em 2013:
A elevação da taxa Selic foi criticada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Em nota, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que a medida anula o estímulo à produção nacional por conta da desvalorização cambial.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, também criticou o aumento da taxa Selic. Paulinho da Força foi além e classificou a alta como estranha. Segundo ele, o índice de inflação, conforme as projeções do próprio BC para 2013, será o menor dos últimos três anos.
Já a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo avalia que a decisão foi correta. A Fecomercio acredita que o ambiente macroeconômico brasileiro não permite ao Banco Central flexibilizar as ações contra a inflação.