Novas pistas podem ajudar a esclarecer o desaparecimento do aposentado Antônio Rocha. Exames de DNA podem comprovar a participação de duas pessoas suspeitas.
A vítima foi vista pela última vez em 14 de junho de 2010, em Valentim Gentil. Seu corpo nunca foi encontrado.
De acordo com informações do delegado Márcio Noboyoshi Nosse, DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga, as investigações continuam até hoje “As investigações nunca pararam. O caso já está no terceiro colume de inquérito.Estamos aguardando o resultado de exames de DNA que podem trazer novos indícios”.
Nosse explica que o material genético foi encontrado no carro de um dos suspeitos. “Recebemos informações de uma testemunha, que o casal suspeito pediu para trocar toda parte de estofado do veículo antes de deixar a cidade. Achamos estranho e solicitamos a Polícia Civil de Alagoas que apreendesse o carro. Durante exames no interior do veículo manchas de sangue humana foram recolhidas e o DNA foi codificado”.
O material recolhido foi encaminhado para São Paulo. O irmão da vítima também cedeu amostra de sangue, que também foi enviada para Capital. “Vamos aguardar, os materiais serão confrontados. Caso seja identicos, teremos prova contra o casal” comenta Nosse.
“Agora o caso está sob responsabilidade do delegado de Valentim Gentil. Eu estive a frente dele até assumir a DIG de Votuporanga. Quando deixei Valentim estávamos aguardando os resultados dos exames” conclui delegado Márcio
Suspeitos já foram detidos
Segundo Duas pessoas suspeitas de estarem envolvidas no desaparecimento do aposentado Antônio Rocha já estiveram detidas em Valentim Gentil. “Na época, o casal suspeito teve a prisão preventiva decretada. Ambos negaram o envolvimento com o aposentado e acabaram sendo soltos por falta de provas”.
O Caso
Antônio Rocha, na época com 83 anos, foi visto pela última vez no dia 11 de junho de 2010. Desde seu desaparecimento a família nunca recebeu nenhuma informação concreta sobre seu paradeiro ou qualquer pedido de resgate.
A vítima era solteira e vivia sozinha em uma edícula, no centro de Valetim Gentil. A residência do aposentado foi encontrada trancada, sem sinais de arrombamento e com todos os pertences pessoais.
Desde então a Polícia Civil ouviu mais de 30 pessoas, incluindo aquelas que tiveram os últimos contatos com a vítima.