Trinta mil voluntários vão participar dos testes de uma nova vacina contra o ebola. É um significativo aumento no número de pessoas que vão receber a dose em comparação com as pesquisas anteriores, que envolviam cerca de 200 pessoas no Reino Unido, nos Estados Unidos, na Suíça e no Mali.
A nova vacina usa um tipo de vírus de gripe encontrado em chipanzés e usa materiais genéticos de duas variedades, inclusive da que causou o surto na África Ocidental.
Entre os voluntários estão profissionais de saúde que cuidam de pacientes na África. A dose foi criada em conjunto pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e por uma empresa de biotecnologia que integra uma companhia farmacêutica.
Os resultados da primeira fase de testes apontaram que a vacina tem um “perfil de segurança aceitável”. Alguns efeitos colaterais são febre, dor no corpo e mal-estar, sintomas que desaparecem em poucos dias. Agora, nesta segunda etapa, a proposta é checar a eficácia da vacina contra o ebola.