O novo edital de concessão da rodovia Washington Luís prevê a construção da 3ª faixa no trecho que vai de Cedral até São José do Rio Preto (SP).
O leilão da nova concessão está previsto para acontecer dia 15 de setembro e prevê investimentos de R$ 13,9 bilhões em 600 quilômetros de estradas que atravessam municípios das regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos (SP).
A nova concessão prevê novas intervenções em atendimento às demandas da população da região, inovações tecnológicas, além da redução de tarifas nos pedágios existentes. Não haverá instalação de novas praças de pedágio e a promessa de Rodrigo Garcia (PMDB), é de que o valor do pedágio seja diminuído.
A vencedora da licitação assumirá as malhas rodoviárias atualmente operadas pelas concessionárias AB Triângulo do Sol e Tebe. Os 600 quilômetros de estradas abrangem cinco rodovias (SP 310, SP 333, SP 326, SP 351 e SP 323). O projeto parte de um ativo com demanda consolidada e mantém os principais mecanismos contratuais que tornaram as concessões rodoviárias do Estado de São Paulo uma referência nacional.
Do investimento total de R$ 13,9 bilhões previsto nessa concessão, R$ 5 bilhões serão aplicados em obras nos primeiros sete anos de concessão. Entre as intervenções da nova concessão está a implantação da terceira faixa de rolamento na Rodovia Washington Luiz (SP-310), do km 425 ao km 454+300, mediante investimentos superior a R$ 600 milhões, beneficiando diretamente os municípios de Cedral, São José do Rio Preto e Mirassol.
O escopo total das obras previstas no Lote Noroeste inclui a implantação de 122 quilômetros de duplicações, de 95 quilômetros de terceiras faixas, 43 quilômetros de marginais, 75 quilômetros de ciclovias, três pontos de parada e descanso, 38 novos dispositivos, 18 bases de Serviços de Atendimento ao Usuário, 37 passarelas de pedestres, entre outras intervenções.
Segundo o Estado, a geração de empregos é um dos importantes dados da nova concessão. Nos cinco primeiros anos à frente da malha rodoviária, o vencedor da licitação deve criar 26 mil empregos diretos e indiretos na média anual – chegando, provavelmente, ao pico de 30 mil empregos no terceiro ano de contrato, período em que estão concentrados mais investimentos. Ao longo dos 30 anos de concessão, como o ritmo de obras não é linear, a média anual de vagas geradas deve ficar na casa dos 12 mil empregos.