sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Nova cepa da gripe, H3N2 pode estar circulando na região

A Vigilância Epidemiológica de Araçatuba informou que é possível que a nova cepa da Influenza A (gripe), a H3N2, batizada de Darwin, esteja circulando em Araçatuba. “Temos recebido sinalização para…

A Vigilância Epidemiológica de Araçatuba informou que é possível que a nova cepa da Influenza A (gripe), a H3N2, batizada de Darwin, esteja circulando em Araçatuba.

“Temos recebido sinalização para pesquisa de antígeno de Influenza A em Araçatuba e, embora este exame não especifique de qual cepa viral se trate, dentro do atual contexto, podemos entender que, de fato, é possível que a cepa H3N2 já esteja circulando localmente”, afirmou a diretora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Priscila Cestaro.

A vacina contra a Influenza que foi aplicada em 2021 não protege contra a nova cepa, observou Priscila. Por isso, é necessário intensificar as demais medidas de precaução, como uso de máscara de proteção, higienização das mãos, distanciamento social e evitar aglomerações para frear a contaminação.

Os sintomas provocados pela nova cepa podem ser variados, como coriza, dor de garganta e de cabeça, dor no corpo, febre alta, tosse, calafrios e fadiga. Alguns casos podem evoluir para formas graves, como falta de ar e até óbito.

A gripe, como é chamada popularmente, tem gerado surtos regionais pelo País, impulsionada pela introdução da H3N2. A primeira identificação da nova cepa no Brasil foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras provenientes da cidade do Rio de Janeiro.

A cepa Darwin (recém-descoberta na Austrália) faz parte do tipo A (H3N2). Nos últimos meses, ela contribuiu para um aumento de casos de gripe em um período atípico no Brasil – que, assim como os países do hemisfério sul, possui uma circulação maior do vírus influenza no inverno (entre julho e setembro).

O vírus da influenza H3N2 tem deixado vários Estados em alerta por conta do aumento no número de casos e mortes causados pela doença em dezembro. No Rio de Janeiro, que vive uma epidemia da doença, foram registrados mais de 20 mil casos e 5 pessoas morreram.

O Estado de São Paulo registrou 50 óbitos por influenza de janeiro até 10 de dezembro deste ano, segundo a Secretaria da Saúde do Estado. No total, houve 665 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza, mas não foi informado quais os subtipos do vírus.

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