O polêmico documentário sobre os supostos abusos cometidos por Michael Jackson contra duas crianças na década de 1980 ainda gera debate.
Nesta semana Dan Reed, diretor de “Leaving Neverland“, admitiu que um dos acusadores do cantor pop errou as datas em que os crimes teriam acontecido.
No Twitter, Reed concordou com um usuário que publicou documentos confrontando a versão apresentada no filme por James Safechuck.
No documentário, Safechuck relata em detalhes os abusos sexuais sofridos por Michael Jackson entre 1988 e 1992. Alguns dos casos teriam acontecido em um quarto próximo à estação de trem dentro do rancho Neverland.
Entretanto, Mike Smallcombe, autor de uma biografia de Jackson, postou nas redes sociais um documento de 1994 em que a prefeitura do Condado de Santa Barbara, onde Neverland está instalada, autoriza a construção da estação e do quarto.
Dan Reed concordou com os documentos apresentados, mas afirmou que isso não comprova que os crimes não aconteceram.
“Sim, parece haver dúvidas em relação à data da estação. A data que eles erraram é a do final do abuso. Então você está dizendo que a história é mentira porque os abusos com o Safechuck terminaram quando ele tinha 16 ou 17 anos ao invés de 14. É uma diferença de três anos, isso não muda a história”, escreveu.
O documentário da HBO americana foi exibido em duas partes e, desde então, fãs e a família de Michael Jackson alegam que os dois acusadores mentem.