David Fuller, de 67 anos, julgado pelo assassinato de duas mulheres, mortas em 1987 em Kent (Inglaterra), e por ter abusado sexualmente dos seus corpos, pode ter praticado necrofilia com milhares de corpos durante 12 anos, temem autoridades, segundo o “Sun”.
Pelo menos, os corpos de 99 pessoas, com idades entre 9 e 100 anos, foram abusados por David. Investigadores acreditam que nas próximas semanas possam ser identificadas muito mais vítimas, já que um farto material de fotos e vídeos com abusos foi achado na casa do necrófilo.
O britânico conseguiu passar despercebido com um “passe de acesso total (incluindo o necrotério) ao hospital” público onde trabalhava como eletricista, apesar de ter antecedentes criminais de condenações anteriores por roubo, sobre as quais havia mentido.
A polícia já abriu uma linha de ajuda para aqueles que acreditam que os corpos de parentes e amigos podem ter sido violados pelo necrófilo.
Um pacote de 1,5 milhão de libras (cerca de R$ 11,2 milhões) de apoio do governo será oferecido às famílias de vítimas que precisem de apoio psicológico.
David só foi ligado às mortes de Wendy Knell e Caroline Pierce três décadas depois por meio do seu irmão, cujo DNA foi adicionado ao banco de dados da polícia em 2012. Em um teste, o DNA do irmão de David batia parcialmente com o achado na cena dos crimes. Ao testar David diretamente, agentes descobriram que o seu DNA correspondia ao encontrado nas meias de Caroline.