Deputados e senadores da oposição entregaram ao presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o pedido de impeachment mais completo da história contra o ministro Alexandre de Moraes, do PT-STF – aquele que acha que é dono do país. Agora, a decisão sobre o caso está nas mãos do senador mais covarde da história do Congresso e pode ter o mesmo destino de outros 54 pedidos semelhantes: a gaveta.
Negociador
Sabendo que nunca mais poderá se eleger a nada, Pacheco poderá usar o pedido da oposição como moeda de troca. Entenda:
a) ele responde a 23 processos judiciais no STF
b) ele quer uma vaga no Supremo, no futuro, ou com o impeachment de Moraes
c) ele jurou lealdade ao presidente comunista
d) ele não tem mais nenhum futuro como político
e) ele não tem vergonha na cara
Ignorando o povo
A posição de Pacheco em relação a crimes de Moraes e de outros togados, além dos de ministros de lula, revela que a base moral de sua carreira política é a de rodapé. Em todos os episódios em que poderia, e deveria, ouvir a população, o presidente do Congresso optou por ouvir os donos do poder e se curvar – tudo por seus interesses particulares.
Papo furado
Ao receber o pedido de impeachment assinado por mais de um terço dos senadores e com um abaixo-assinado com 1,4 milhão de adesões, Pacheco deveria dar andamento imediato e nomear uma comissão para inquirir Moraes por conta de seus crimes – um deles, de morte. Mas, com um papo furado, ele preferiu dizer que o assunto deve ser tratado “com cautela”.
Duas vitórias de Bolsonaro
Primeira – O ex-corregedor da Justiça Eleitoral, Raul Araújo, arquivou em seu último dia no cargo no TSE – 5 de setembro – uma ação movida por Lula pelo uso indevido dos meios de comunicação, em citação direta à rádio Jovem Pan.
Segunda – O governo comunista foi condenado a pagar R$ 15 mil uma indenização a Bolsonaro e à ex-primeira-dama Michelle no caso dos móveis “desaparecidos” do Palácio do Alvorada.
Aproveitando o momento
Lula é um político tão esperto quanto previsível. Após permitir a fritura de Silvio Almeida, demitido do Ministério dos Direitos Humanos após acusações de assédio – algo que tem, claro, as digitais da desafeta janja -, o presidente comunista logo tirou da cartola a substituta perfeita: mulher, negra, militante de esquerda e lacradora. Macaé Evaristo, nomeada ontem, tem o perfil exato deste governo rico em caricaturas.
Quem é?
Macaé Evaristo é deputado estadual pelo PT em Minas Gerais e está em seu primeiro mandato. Teve uma passagem pelo governo, entre 2013 e 14. Suas pautas são exclusivamente de temas como defesa de negros, defesa de minorias, defesa de gays, defesa de mais direitos para mulheres, acusações a empresários, liberdades a estudantes e combate ao “imperialismo”.
Pensa que acabou?
O caso de Silvio Almeida não é o primeiro e nem o único neste desgoverno. O jornal O Globo publicou que o lula tem um grande recorde: 960 denúncias de assédio sexual entre servidores de alto escalão e os do baixo clero em 2023, e 557 casos só neste ano – a maioria dos crimes é praticada por servidores em cargos de confiança, nomeados por lula ou por seus ministros.
Riso nervoso
Claudio Humberto: “Não tiveram conotação de deboche as risadas de ministros do STF e do governo, que compareceram ao churrasco oferecido pelo presidente Lula (PT) ao politburo, sábado (7). “Eles riram de nervoso”, contaram à coluna dois dos presentes, contrariando versões, digamos, convenientes. Estavam meio acabrunhados com a falta de povo no desfile de Brasília e já sabiam que a Avenida Paulista estava pintada de verde e amarelo, quando Lula lembrou as iminentes “homenagens” a Alexandre Moraes.”
FRASE
Da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), sobre o andamento da apuração de denúncias de abusos sexuais dentro do governo federal. Ontem, à revista Oeste.
“É importante destacar que as vítimas de assédio sexual já enfrentam grandes dificuldades para denunciar os casos aos órgãos competentes. Por isso, a apuração rápida das denúncias é essencial para combater essa violência, uma vez que desencoraja o agressor de continuar com o crime.”
