Mais de 350 mil hectares – 350 mil campos de futebol – já foram queimados só neste ano no Pantanal sul-mato-grossense. O volume é 1.000% maior que o registrado, por exemplo, em 2021, quando a imprensa venal, artistas, lacradores da internet, políticos e até membros do Poder Judiciário culpavam Jair Bolsonaro pelos incêndios. Sobre o total do ano passado, já no governo do amor, o aumento é de 1.800%.
Lembra da girafa?
A perseguição foi tão implacável que levou lacradores à margem da idiotice. Uma lacradora digital publicou uma imagem em que uma girafa tentava escapar de um incêndio na Amazônia.
E o arrozão?
Enquanto apaniguados de lula e a empresa canalha fazem os brasileiros discutirem (mais uma vez) o aborto, a trambicagem do leilão de arroz vai caindo no esquecimento. Nem da CPI se fala mais.
Todos na mira do STF
Fugindo, mais uma vez, das razões de sua criação, o STF anunciou que está criando um setor de inteligência digital para monitorar as redes sociais. O pano de fundo, que vai custar ao menos R$ 345 mil no primeiro ano, é que os ministros terão informações sobre como a população vê o trabalho da corte. Na verdade, a intenção é monitorar tudo o que os brasileiros postam nas redes sociais.
É legal?
O que mais se pergunta em torno disto é se há legalidade na criação da Abin do Judiciário. Pela Constituição de 1988, não! A corte foi criada para ser apenas constitucional, nada mais. Contudo, desde 2018, ministros são como astros, políticos e ditadores. Dias Toffoli, por exemplo, se acha um editor do país. Alexandre de Moraes age como dono do país.
Reações
Parlamentares da oposição, evidentemente, são contra mais este avanço do STF contra as outras instituições da República. Afinal, quem precisa de avaliação popular e pode gastar dinheiro público com isso é o Poder Executivo, como diz a Constituição. O STF, formado por 11 bem pagos ministros que nunca receberam sequer um voto, não precisa nem pode se pautar pelo que diz a população.
A intenção
O STF quer, na verdade, monitorar, localizar e ferrar a vida de quem é contra o que se faz dentro do castelo dos ministros. De acordo com a revista Veja, o monitoramento inclui contas do Facebook, Instagram, X, TikTok, LinkedIn e Flickr, além do Youtube. E está bem claro que o alvo são brasileiros que não fizeram o L em 2022, como esta coluna, por exemplo.
Mijando no poste
Enquanto o STF quer monitorar quem opina sobre o que os ministros fazem, deixa de cumprir com suas finalidades. Leia-se a prisão do ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, que passa de quatro meses, sem inquérito legal e com total desprezo pelas provas de que ele não tentou nem saiu do Brasil, como afirma Alexandre de Moraes e a Polícia Federal e mesmo depois de parecer contrário da Procuradoria-Geral da Justiça – aquele antigo órgão, muito respeitado no passado, mas que hoje é apenas decorativo.
Sabe por quê?
Jornalistas das revistas Veja e Isto É (nem todos), da Globo News (nem todos, claro), da Folha e do Estadão começaram a meter o pau em lula e seus cupinchas. Foram eles (agora, todos) que fizeram o L e trabalharam pesado para tirar Jair Bolsonaro da presidência em 2022.
a) Faz parte do jornalismo
b) São bobinhos, tolos
c) Querem mais dinheiro de lula
d) Fazem parte do “sistema”
Sabiam demais?
Os dois presos assassinados, ontem, num presídio de Presidente Venceslau (SP) são os que teriam um plano para matar o senador e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União Brasil-PR), em 2023. Foram mortos por ordem do PCC. …
Desvio político
Enquanto perde tempo e gasta dinheiro do povo em insistir no uso de câmeras de monitoramento em fardas da Polícia Militar e em perseguir adversários políticos do governo comunista, o ministério da justiça (com iniciais minúsculas, sim) não tem planos de combate ao crime organizado e do retorno da Polícia Federal às suas origens. A opinião foi dada ontem por Sergio Moro numa entrevista à TV Jovem Pan.
Contra o aborto
Além de dezenas ou centenas de padres e bispos da Igreja Católica, dois importantes líderes evangélicos partiram para cima de defensores do aborto. Rodrigo Silva, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e Silas Malafaia, da Igreja Vitória em Cristo, disseram que a liminar de Alexandre de Moraes, que autoriza matar bebês com 7 meses de gestação, é a banalização da vida.
Fechando o cerco
O governo do Kansas (EUA) pediu à Justiça para exigir da Pfizer explicações sobre denúncias de ter escondido riscos da vacina contra a covid-19, além de mentir sobre sua eficácia.
Ebulição
O Comitê de Política Monetária do BC reúne-se hoje (18) amanhã para definir os juros básicos da economia. Bancos esperam que a taxa básica de juros, a Selic, seja mantida em 10,5% ao ano.
Pra gastança
O governo petista terá um reforço de R$ 19,2 bilhões em seu caixa para aliviar a gastança e ajudar a fechar as contas em 2024. O recurso virá da Petrobras, presidida pela Magda Chambriard, nomeada pelo apedeuta para o cargo há menos de um mês.
FRASE
Do senador Eduardo Girão (Novo-CE), em defesa do projeto que criminaliza o aborto apos 22 semanas de gestação. Ontem, no Senado.
“Nesse momento, peço a vocês um minuto de silêncio às mulheres, às vítimas e aos bebês indefesos do aborto. São duas vidas envolvidas. Se uma criança for salva do aborto a partir desta sessão, se uma mulher for poupada do sofrimento por causa desta sessão, porque são duas vidas, já valeu a pena tudo o que aconteceu aqui de ameaça, de censura, de intimidação, de perseguição.”