Rafael Nadal, 25, acabou com um tabu e manteve outro neste domingo ao derrotar o sérvio Novak Djokovic, 24, na final do Masters 1000 de Monte Carlo por 2 sets 0, com parciais de 6/3 e 6/1, em 1 hora e 18 minutos.
O tenista espanhol, número 2 do mundo, vinha de sete derrotas consecutivas, todas em decisões, para o atual número 1 do ranking. A última foi a batalha de seis horas na final do Aberto da Austrália, este ano. As demais foram todas no ano passado.
“O que sinto é que eu tenho menos a perder do que ele. Tenho tudo para ganhar”, afirmou Nadal, ontem.
O espanhol estava certo e manteve sua fama de insuperável no saibro de Mônaco. Ele conquistou o oitavo título consecutivo, acumulando uma série de 44 vitórias e uma derrota no torneio. A única vez que perdeu foi nas oitavas de final de 2003 para o argentino Guillermo Coria.
Agora, Nadal se torna o tenista com mais títulos de torneios Masters 1000, que só perde em importância para os Grand Slams, deixando o suíço Roger Federer para trás, com 19. O espanhol foi para 20 (47 no total).
No confronto direto contra Djokovic, Nadal acumula 17 vitórias e 14 derrotas.
Apesar da conquista, Nadal deve ver Djokovic aumentar a diferença no ranking mundial que será divulgado nesta segunda-feira pela ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). Isto porque o espanhol manterá sua pontuação, enquanto que o sérvio ganhará mais 600 pontos –ano passado ele não jogou em Mônaco.
O título rendeu a Nadal um prêmio de 460.260 euros (mais de R$ 1,1 milhão). Djokovic ficou com 225.680 (cerca de R$ 560 mil).
