Termina neste sábado o prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para a formação de coligações e dobradinhas políticas visando às eleições municipais de outubro.
Ao longo dos últimos dias, as negociações entre partidos virou uma guerra pelos interesses dos pré-candidatos a prefeitos em busca do vice ideal, que seja o divisor de águas e consiga somar maior número de votos que os concorrentes.
O leva e traz e as propostas, transformadas em secretarias, ainda movimentarão a posição das siglas no tabuleiro de xadrez com cheque mate decisivo nas urnas.
Na linha de frente, e com disputada da reeleição confirmada, segue o atual prefeito de Fernandópolis, Luiz Vilar de Siqueira, em busca de uma composição com maior número de aliados.
Para forma sua chapa, Vilar terias várias opções de vice, entre eles, o vereador Étore Baroni (indicação do PSDB), a presidente da Câmara Municipal, Creuza Nossa (PDT); a vereadora Maiza Rio (PMDB) e os empresários Jeder Rizato (PMDB) e Cida Pessoto (PRB).
O mais cotado, Olavo Sgotti seguirá sua linha mantida todos esses anos de não se envolver no cenário político, ficando restrita a sua empresa no ramo de materiais para construção e ligado as tradições filantrópicas da Igreja Católica, da qual faz parte. Desistiria também do pleito o irmão do ex-prefeito Rui Okuma, Paulo Okuma.
O grupo de Vilar teria o DEM, PSDB, PRP, PDT, PRB, PSC, PSDC e PV. Caso Carlos Lima não tenha espaço do PMDB, os seus aliados iram apoiar a candidatura de Vilar, aumentando com o PTL, PHS, PSol e PMN, formando o Grupo dos 12.
Na oposição, Ana Bim segue com a proposta de reeleição tendo o apoio do nominado Grupo dos 11, liderado pelo advogado Fausto Pinato. Ao logo dos dias o Grupo vem se desfazendo e poderá chegar às últimas horas das convenções limitadas a algumas siglas.
Na indecisão, Chico Arouca do PRB pode desistir de apoiar Ana Bim, já que mantêm o outro pé na canoa de Luiz Vilar. O PSC de Chamel e Dorival Pântano tem outras intenções, mas estão divididos em apoiar Vilar ou Zambon.
No fritar dos ovos, Ana Bim ficaria com o eu PSD, tendo como vice o empresário Renato Colombano do PTB (correndo o rico de ser sentenciado pelo artigo 96 da L.O.) ou Sérgio Paschoal Teixeira, presidente do PT. Nesta caso, este grupo teria o PSD, PTB, PR, PTN, PC do B, PSB e PPS (Fausto Pinato), reduzindo de 11 para apenas sete partidos.
Em outra situação, o vereador José Carlos Zambon iria para as cabeças com o PP que busca o vice que pode sair do PSC, PT, ou PDT.
Já o PMDB lançaria a candidatura pura com o advogado Henri Dias e o empresário Jeder Rizato de vice, descartando as possibilidades de abertura para os pré-candidatos Carlos Lima e Maiza Rio.
Mas as possibilidades podem ser alteradas durante as convenções que acontecem na noite desta sexta-feira e terminal na noite de sábado com todas definições. Os partidos têm até o próximo dia 6 para registrar as candidaturas.