Inaugurado em 19 de dezembro de 2024, o Museu de Paleontologia de Fernandópolis “Prof. Cristovão Souza de Oliveira” já se consolida como um importante espaço científico e turístico da região. Com um acervo de mais de 180 peças fósseis, incluindo dinossauros, crocodilos pré-históricos, plantas e invertebrados, o local tem atraído visitantes de diversas partes do Brasil.
Entre as espécies expostas, destaca-se um dos fósseis mais completos já encontrados de um Baurusuchus pachecoi juvenil, um crocodilo pré-histórico que viveu há cerca de 80 milhões de anos e foi descoberto em Fernandópolis. Esse espécime foi tema de uma pesquisa publicada na revista científica internacional The Anatomical Record, da Sociedade Americana de Anatomia, e ganhou destaque na capa da edição de março de 2024.
Além dos fósseis, o museu conta com réplicas e 18 quadros temáticos sobre paleontologia, além de dois painéis gigantes, com 4 metros de altura por 7 metros de largura, que retratam fósseis e a paisagem da região na época dos dinossauros, proporcionando um cenário ideal para registros fotográficos dos visitantes.
Desde sua inauguração, o museu tem recebido um público expressivo. Nos primeiros 38 dias de funcionamento, foram registrados 1.302 visitantes vindos de mais de 20 municípios de estados como São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e até do Distrito Federal. Entre os visitantes notáveis, estiveram o professor Dr. Demerval Aparecido do Carmo, especialista em paleontologia da Universidade de Brasília (UnB), e o professor Dr. Silvio Couturato, geólogo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Barra das Garças, além de outros profissionais renomados, vereadores e historiadores.
O museu é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Fernandópolis, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, e o pelo professor Eduardo Maia, do Instituto Federal de Votuporanga, responsável pelo acervo.