Uma pesquisa, publicada pela revista científica Social Psychological and Personality Science e citada pelo site Nova Mulher, que envolveu 600 voluntárias, os pesquisadores apuraram que uma boa parte das mulheres entrevistadas admitiu abdicar do próprio prazer para não ferir os sentimentos do companheiro.
Jessica Jordan, a principal autora do estudo, explicou que “as mulheres priorizam o que pensam que os seus parceiros precisam acima das suas próprias necessidades e satisfação sexuais”.
Os investigadores determinaram também que as mulheres constatavam a insegurança dos parceiros e tal provocava maior ansiedade. Sendo que segundo Jordan, isso impacta igualmente na comunicação do casal heterossexual.
“Se uma mulher está preocupada em ameaçar inadvertidamente a masculinidade do seu parceiro, ou seja, o seu senso de masculinidade, isso pode levar a uma falha na comunicação”, disse a líder da pesquisa.
Adicionalmente, os investigadores concluíram que mulheres que ganhavam mais dinheiro do que os companheiros tinham uma probabilidade duas vezes maior de fingir um orgasmo. No sentido, em que as mulheres sentiam que estavam a castrar os seus parceiros no aspecto financeiro e tentavam assim compensá-los na vida sexual, indica o estudo.
