sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Mulher vai fazer cirurgia de remoção de pele e acorda com silicone

Uma mulher de Washington fez uma denúncia contra um centro médico mexicano. A norte-americana Kimberly McCormick foi à Tijuana para realizar uma cirurgia de remoção de pele flácida e, quando…

Uma mulher de Washington fez uma denúncia contra um centro médico mexicano. A norte-americana Kimberly McCormick foi à Tijuana para realizar uma cirurgia de remoção de pele flácida e, quando acordou, os médicos realizaram implantes nos seios e enxerto de gordura nos glúteos.

O caso aconteceu em outubro, quando Kimberly viajou ao México pela segunda vez para realizar a cirurgia plástica. Há seis anos, a mulher esteve no país para fazer um procedimento de perda de peso. Agora, McCormick desejava retirar a pele flácida de braços, coxas e barriga.

— Quando acordei, meu peito estava muito dolorido e comecei a chorar. Eu nunca pediria por isso, nunca — lembra, em entrevista ao canal americano Fox 13.

Ao perceber que havia recebido implantes indesejados, Kimberly alertou um coordenador médico do hospital, que afirmou que ela teria pedido as plásticas. O cirurgião também não removeu a pele flácida sob os braços e as coxas, como a mulher havia solicitado.

Kimberly estava acompanhada da filha, Misty Ann McCormick. Quando percebeu que algo estava errado, Misty Ann gritou no corredor da instalação por respostas, e alega ter sido fisicamente empurrada para fora do local por seguranças armados.

— Pensava que minha mãe estava lá em cima e não podia deixá-la. Quando cheguei até a porta, ele [o segurança] me empurrou com força, e eu saí voando por uma rampa de cimento. Eu só estava com medo de morrer ali mesmo e minha mãe não saberia — conta Kimberly.

A mãe e a filha foram obrigadas a pagar cerca de R$ 12 mil a mais pelos procedimentos não solicitados. Além disso, Kimberly relata que o quarto estava “imundo” e ela teve dificuldade de respirar, além de ter desenvolvido uma infecção grave.

— Eles pegaram meu cartão e não pude fazer nada, porque estava sozinha e debilitada pelos procedimentos. Depois de creditar mais de 2,5 mil dólares, eles jogaram de volta na minha cama e disseram: Tire ela daqui. Foi muito rápido — detalha.

Para deixar o hospital, Kimberly McCormick afirma ter sido pressionada a assinar uma papelada que sugeria a autorização pela cirurgia indesejada.

Volta conturbada para os EUA
A norte-americana diz ter sido seguida pelo pessoal da clínica até o hotel onde estava hospedada, onde foi obrigada a fazer as malas e, depois, colocada em uma van para voltar aos Estados Unidos. Quando voltou ao país, ela foi direto para o hospital, para tratar a infecção. Um mês depois do procedimento, Kimberly ainda tem dificuldade de cicatrização e tenta juntar dinheiro para retirar as próteses nos seios e glúteos.

— Estou pensando em outra cirurgia, porque os implantes que eles colocaram são muito grandes. Não tenho pele suficiente para envolvê-los. Eles não estão cicatrizando — afirma.

Misty Ann vai precisar ajudar na recuperação da mãe até que Kimberly possa comparecer à consulta agendada para tratamento de ferimentos. Ela procurou ajuda do FBI para denunciar a clínica de Tijuana, mas o caso não será investigado. A recomendação recebida pelas duas é contatar o banco para saber as possibilidades de reembolso do dinheiro gasto.

— Não faça turismo médico em hipótese alguma. O resultado final não é bom — lamenta Kimberly.

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