sábado, 23 de novembro de 2024
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Mulher suspeita de envenenar filho investigada pela polícia

Uma estudante de 23 anos, mãe de um bebê de apenas 1 ano de vida, está sendo investigada pela polícia após a criança ingerir veneno e precisar ser internada em…

Uma estudante de 23 anos, mãe de um bebê de apenas 1 ano de vida, está sendo investigada pela polícia após a criança ingerir veneno e precisar ser internada em estado grave.

O caso aconteceu na Vila Nossa Senhora Aparecida, na sexta-feira (17), porém, o boletim de ocorrência foi registrado ontem (21).

De acordo com o pai da criança, um químico de 33 anos, eles tiveram o filho e a estudante tem ciúmes da relação entre ele e a criança.

Na sexta-feira (17), um vizinho entrou em contato com o homem dizendo que a estudante havia levado a criança para o Hospital da Criança e Maternidade porque ele havia passado mal. No local, ela mudou as versões para justificar o estado de saúde da criança.

A mulher, primeiro, disse que ela havia caído e batido a cabeça. Depois, afirmou que a criança sofreu um choque elétrico.

Após exames e a constatação de que o bebê havia sofrido lesões no pulmão​ por ingestão de alguma substância, a estudante confirmou que a vítima havia tomado veneno. O nome do produto não foi divulgado pela polícia. Segundo a médica responsável, ele estava com a pupilas dilatadas e havia sofrido convulsões.

CIÚMES

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, neste domingo (30), o químico perguntou à mulher por que ela repetia diversas vezes que queria ir embora de casa.

A estudante, segundo ele motivada pelo ciúmes entre pai e filho, revelou ter colocado o veneno em uma das mãos da criança e, em outra mão, uma goma de mascar, porque sabia que o menino fazia o movimento de colocar a goma de mascar em líquidos e retornava o produto à boca.

O químico se comprometeu em entregar para a polícia o frasco do veneno e as conversas que teve com a mulher.

De acordo com o HCM, a criança está internada na UTI pediátrica em estado grave, mas estável. Ela permanece intubada e sedada.

O caso foi registrado como homicídio qualificado tentado.

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