quinta, 14 de novembro de 2024
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Mulher sofre tentativa de estupro no provador da própria loja

Uma comerciante, de 27 anos, estava trabalhando quando um homem entrou na loja, levou-a até o provador e tentou estuprá-la na manhã desta quinta-feira, em Santa Rita do Sapucaí, na…

Uma comerciante, de 27 anos, estava trabalhando quando um homem entrou na loja, levou-a até o provador e tentou estuprá-la na manhã desta quinta-feira, em Santa Rita do Sapucaí, na região Sul de Minas Gerais. A vítima relatou a tentativa de abuso nas redes sociais. O caso foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia do município e os agentes investigam o caso.

No vídeo, Fernanda Aparecida Silva contou que estava na loja quando o rapaz, que ela não conhecia, entrou e a obrigou a ir até o provador. Como ele carregava uma sacola, ela temia que o homem pudesse estar armado.

– Ele estourou o botão da minha calça e me forçou a abaixar a calça. Enfiou a mão da minha calça, e eu debatendo com ele dentro do provador. No provador, a porta é estreita, ele ficou me fechando, não deu pra eu fazer nada – descreveu, entre lágrimas.

De acordo com o que consta no Boletim de Ocorrência, o botão da calça da vítima foi danificado. Após ela se debater e gritar, o homem desistiu de consumar o estupro.

– Serve de alerta para todas as mulheres, gente, não é roupa, não é nada, porque eu vestida de calça, camiseta, então não culpe a mulher – lamentou Fernanda no vídeo. – Nós mulheres somos vítimes disso tudo o que acontece e depois eles jogam ela estava de shortinho, ela estava de cropped, olha o jeito que eu estou trabalhando! – desabafou, mostrando que estava vestida com uma camiseta e uma calça jeans. O vídeo, publicado no Facebook, já tem mais de 22 mil visualizações.

A comerciante procurou a Polícia Militar logo em seguida para registrar o Boletim de Ocorrência. Com a denúncia, outra mulher relatou que foi vítima de tentativa de estupro de um homem com as mesmas características.

Em entrevista ao GLOBO, Fernanda disse ter tido o apoio das amigas, das lojas da rua e até de psicólogos, que ofereceram tratamento psicológico gratuito. – A Polícia Militar ficou bastante preocupada comigo, e as investigações avançaram rapidamente, relatou.

Ela explicou também que foi após a publicação do vídeo no Facebook que uma jovem, aparentemente menor de idade, que trabalha na mesma rua que ela, a procurou para dizer que também tinha sofrido abuso sexual. – Pela descrição dela, eu tenho certeza que é o mesmo cara. O homem passou a mão nas partes íntimas dela, isso aconteceu há uns dois dias. Não sei se ela tem imagens de câmeras como eu tive, mas espero que a justiça seja feita, acrescentou.

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