Uma mulher de Fernandópolis já consultou dois advogados para propor uma ação por estelionato sentimental, com ressarcimento ao dado gasto com o ex-namorado.
A intenção dela e que o ex pague os valores referentes a empréstimos e gastos diversos efetuados na vigência do relacionamento. A indicação que a vítima depreendeu-se e efetuou contínuas transferências ao suposto réu, fez pagamentos de dívidas em instituições financeiras em nome desse; adquiriu bens móveis tais como roupas, calçados e assumiu o pagamento de diversas despesas por ele realizadas, assim agindo embalada na esperança de manter o relacionamento amoroso que existia entre ambos. Na prática tenta acrescentar , as promessas realizadas pelo réu de que, assim que voltasse a ter estabilidade financeira, ressarciria os valores que obteve de sua vítima, no curso da relação.
Embora o instituto namoro não possua características de uma entidade familiar, vem surgindo litígios de uma maneira mais corriqueira no campo do judiciário, sendo utilizados como forma de recuperar valores que foram utilizados pelo companheiro (a), que, supostamente, tenha sido utilizado de uma forma proposital, para que de alguma maneira levasse vantagem, abusando da boa-fé da outra parte.
O termo “estelionato sentimental” surgiu em um processo que aconteceu em Brasília, no ano de 2015. O juiz da 7ª Vara Cível de Brasília condenou o réu ao pagamento de cento e um mil e quinhentos reais a sua ex-namorada como ressarcimento a diversas contas que a mesma teria pago durante o relacionamento de dois anos, incluindo roupas, sapatos e pagamentos de contas telefônicas etc.
A divida seria de R$ 25 mil.
