A mulher que comemorou após saber que o marido, que ela havia esfaqueado pouco antes, tinha morrido, foi condenada nesta sexta-feira (29/10), por um juiz em tribunal de Bristol (Inglaterra) a 18 anos de prisão. Ela alega ter sofrido uma série de abusos “durante anos” que culminaram com o ataque mortal.
Quando foi informada por um policial que o companheiro havia falecido, Penelope Jackson, de 66 anos, disse, aliviada: “Oh, que bom!”. Os dois ficaram casados por 24 anos. O incidente ocorreu em 13 de fevereiro, mas só recentemente detalhes do caso viera à tona.
Ao ouvir do agente que deveria ficar calada e esperar um advogado, Penelope, que é contadora aposentada, comentou: “Não tem problema. Eu fiz isso. Por que eu fiz é outra questão, mas eu fiz.”
Depois, a gravação feita por um policial que foi à casa onde Penelope morava com David, de 78 anos, em Berrow (Inglaterra), deu mais detalhes do comportamento da britânica. Em determinado momento da abordagem, ela disse, enquanto o marido agonizava na cozinha:
“Deveria ter esfaqueado um pouco mais.”
“Eu sei que isso está sendo gravado. Mas estou farta de abusos e maldades. Não estou fazendo nada para ajudá-lo”, ela continuou, demonstrando tranquilidade.
Durante o julgamento, Jane Calverley, filha de David, acusou a ré de ser o agressora no relacionamento. Ela argumentou que o pai nunca teria procurado ajuda porque era muito orgulhoso para admitir que foi intimidado e abusado por sua esposa, segundo reportagem do “Metro”.
Por sua vez, Penelope disse, ao descrever o casamento, que David tinha muitas variações de comportamento:
“Eu não sabia se estava acordando com o bom David ou o desagradável David.”
O juiz do caso declarou que a contadora não apresentou qualquer sinal de remorso.