Uma mulher foi convencida a depositar R$ 32 mil na conta de um golpista por achar que estava comprando um carro anunciado em site especializado em comércio de veículos. Ao ver o anúncio do Prisma 2013, por R$ 47 mil, ela entrou em contato telefônico para negociar e conseguiu o desconto.
O que a vítima não sabia era que o golpista, que se identificou como “Claudino”, tinha replicado a oferta de outro anúncio que ele viu no site. Ao falar sobre seu anúncio fake, o golpista disse para a vítima ver o carro com a proprietária, a verdadeira, mas que não falasse com ela a respeito de valores, para fechar o negócio depois falando só com ele. Antes, ele já havia falado com a dona do carro, como se fosse um intermediário da interessada, que iria ver o veículo.
Voltando a falar com “Claudino” pelo contato do anúncio fake, a vítima disse ter gostado do carro. Foi aí que ela acabou convencida a fazer o depósito em nome de uma pessoa supostamente chamada “Emily”, ao receber os dados da conta pelo Whatsapp. Em seguida, a compradora voltou a procurar a verdadeira dona para dizer que havia fechado o negócio e que queria fazer a transferência em cartório.
Ao se encontrarem, descobriram que se tratava de golpe, que as duas estavam conversando com o golpista o tempo todo, achando que ele era um intermediário em comum. “Claudino”, claro, sumiu do WhatsApp quando o dinheiro caiu numa conta.