Familiares da dona de casa Maria das Dores Ramos Nunes, de Fernandópolis, não devem procurar a polícia para apurar a morte dela, ocorrida no início da semana, provocada supostamente pelo consumo de maionese contaminada. A apuração policial deverá ocorrer por investigação que está sendo feita por setores das vigilâncias sanitária e epidemiologia do município e do Estado e por informação do hospital que atendeu a mulher.
A suspeita de intoxicação também envolve outras 60 pessoas – a maioria familiares de Maria das Dores – que teriam passado mal depois de comerem uma salada de maionese comprada em uma casa de carnes da cidade.
Amostras da comida e de exames da paciente serão analisados pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, e por laboratórios contratados. Os laudos devem ficar prontos em uma semana.
Maria das Dores foi levada à Santa Casa de Fernandópolis com febre, vômito e diarréia, um dia depois de consumir o produto, e, uma semana depois da internação, não resistiu às complicações e morreu.
Nenhum parente quis falar sobre o caso.
A dona do açougue, que pediu para não ser identificada, disse que trinta quilos da salada foram vendidos no fim de semana. Ela também garantiu que a fabricação de alimentos obedece a normas de higiene e outras pessoas não tiveram problemas.