Uma motorista de Itanhaém (SP) teve mantida uma multa de trânsito após alegar na Justiça que o suposto bebê no banco da frente era, na verdade, uma boneca reborn. A infração, considerada gravíssima, foi aplicada após agentes de trânsito observarem o “bebê” no banco dianteiro. A condutora anexou uma foto da filha de 12 anos segurando a boneca, além do comprovante de compra do item.
Na ação, a mulher argumentou que os policiais se equivocaram e que a abordagem deveria ter sido feita antes da aplicação da penalidade. O juiz, no entanto, não aceitou as justificativas e afirmou que a imagem apresentada era “insuficiente para afastar a presunção de veracidade do ato administrativo”, confirmando a multa de R$ 293 e os sete pontos na carteira.
O caso é um entre vários envolvendo bonecas reborn que chegam à Justiça. Além de infrações de trânsito, disputas sobre guarda das bonecas, danos morais e até processos familiares têm sido registrados, à medida que cresce o número de fãs desses objetos hiper-realistas.
