sábado, 21 de setembro de 2024
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Mulher gasta parte de R$ 500 mil acreditando que dinheiro era do ex

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira (21) mais de R$ 500 mil em cédulas, em uma casa de Macapá por suspeita do crime de apropriação indébita. O valor estaria sendo…

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira (21) mais de R$ 500 mil em cédulas, em uma casa de Macapá por suspeita do crime de apropriação indébita. O valor estaria sendo guardado no local a pedido de um amigo, mas o casal proprietário da residência se separou e a mulher começou a gastar o dinheiro sem o consentimento do dono. Do total, a polícia recuperou só R$ 346,3 mil, além de dois dólares e 2.340 euros.

A vítima registrou denúncia em agosto e as investigações foram iniciadas pela 6ª Delegacia de Polícia Civil de Macapá. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Tudo começou quando a vítima recebeu R$ 567 mil em espécie, fruto da venda de um imóvel e outros serviços. Ele pediu, então, para um amigo guardar o dinheiro em casa. Este amigo se separou da esposa, que conseguiu uma medida protetiva contra ele, proibindo o ex de se aproximar dela e da residência. Mas a mulher começou a usar o dinheiro, o que para a vítima foi apropriação indevida.

“Um mandado de busca e apreensão foram encaminhados pelo juízo a essa delegacia. Nós fomos dar cumprimento ao mandado hoje de manhã, onde houve a recuperação de boa parte dos valores. Não na totalidade, mas de boa parte dos valores conforme descrito pela vítima”, citou a delegada Andreza Monteiro.

A apreensão foi feita no bairro Santa Rita, na Zona Central da capital, mas cerca de 30% do valor não estava lá.

“Com os valores agora recuperados, nós vamos entrar em contato com o juiz para ou procedermos a devolução do dinheiro para a vítima ou preferencialmente depositarmos esse dinheiro em conta judicial até o inquérito finde”, observou a delegada.

A investigada chegou a ser levada até a delegacia, mas foi liberada. Ela deve ser ouvida pela equipe somente na quinta-feira para prestar esclarecimentos. Se for comprovada a apropriação, ela pode responder pelo crime que tem pena de 1 a 4 anos de reclusão.

Depois que for finalizado pela Polícia Civil, o inquérito vai ser encaminhado para o Ministério Público do Estado, órgão responsável por ofertar ou não a denúncia à Justiça.

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