domingo, 24 de novembro de 2024
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Mulher ganha torneio após roer quase 90 pequis em 10 minutos

De um lado existem os amantes de pequi, do outro aqueles que não conseguem sentir nem o cheiro do fruto e ainda existe a Amanda Elias Souza, de 24 anos,…

De um lado existem os amantes de pequi, do outro aqueles que não conseguem sentir nem o cheiro do fruto e ainda existe a Amanda Elias Souza, de 24 anos, que conseguiu comer 88 pequis em apenas 10 minutos. A jovem foi a vencedora do Torneio de Roedor de Pequi, da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

“Foram 88 pequis em 10 minutos. É pequi demais, mas não foi difícil. Foram 9 pequis por minuto e eu nem passei mal”, comemora.

Amanda nasceu em Goiânia e viveu na capital até os 5 anos. Como a maior parte da família da jovem é do Tocantins, ela se mudou para o estado e, atualmente, mora em Gurupi, onde aconteceu o 3º Festival do Pequi da UFT, no último dia 20 de outubro. Além disso, ela também é estudante do quarto período de fisioterapia.

Nas redes sociais, Amanda se descreve como tocantinense, goiana raiz e apaixonada por pequi. Em entrevista ao g1, a jovem contou que esse amor pelo fruto a acompanha desde criança, revela que comeu quase 60 pequis quando tinha apenas 11 anos e sempre acreditou que poderia vencer o torneio.

“Eu amo pequi e, na época dele, eu como todos os dias”, afirma.

Histórico roedor
Amanda conta que aos 11 anos conseguiu comer 60 pequis “na brincadeira”, como ela mesmo descreve. Segundo a jovem, ela morava em uma fazenda e que um dia a mãe dela foi à cidade fazer compras. Ela e os irmãos ficaram sozinhos em casa e, como estava na época do fruto, havia um balde de pequi guardado.

“Eu estava na maior vontade de comer pequi e decidi cozinhar uma ‘panelona’ para eu comer”, detalha.

Amanda cozinhou todos os pequis do balde para ela e os irmãos jantarem em casa. “Cozinhei a panela de pequi e meus irmão serviram o deles, mas, como eles não são muito fãs, colocaram só um pouco”, disse. Ela pegou o restante e logo os irmãos disseram que ela iria passar mal e que iriam contar para mãe deles.

Porém, apesar de criança, Amanda não teve medo dos alertas e comeu todos os pequis que tinha colocado no prato. “Eu falei para eles que iriam comer todos os pequis brincando. Comi todos, eles ficaram assustados, me chamaram de doida, depois nós contamos os caroços e foram 60 pequis”, lembra.

Fama até o torneio
Desde esse episódio na infância Amanda ganhou a fama de roedora de pequi. Quando a primeira edição do torneio foi divulgada, a jovem não se inscreveu. Na segunda, ela afirma que tentou, mas perdeu o prazo para inscrição. Este ano, Amanda se inscreveu, mas, inicialmente, não foi selecionada para participar.

“Eles fazem um sorteio para escolher os 10 competidores. Meu nome não saiu e eu fiquei muito chateada”, lamenta.

Para a alegria de Amanda, alguns sorteados desistiram e ela foi chamada um dia antes do sorteio acontecer. “Todos da minha família me incentivaram e diziam que eu iria ganhar”, afirma. A jovem revela que, com o apoio da família e desejo de participar do torneio, ela acreditou no potencial dela e esperava ganhar.

Com a vitória, Amanda consolidou a fama de roedora de pequi e ainda levou R$ 1,2 mil para casa. Questionada se ela vai usar o valor para comprar mais pequi, a jovem brinca que não sabe o que fazer ainda, pois queria mesmo era a fama. “Eu fui pela alegrua de comer algo que gosto e na intenção de ganhar”, finaliza.

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