domingo, 24 de novembro de 2024
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Mulher encontra cobra em saco de laranja que comprou em mercado

Uma moradora de Mogi das Cruzes levou um susto ao ver uma cobra saindo do meio do saco de laranjas que tinha acabado de comprar em uma rede atacadista. A…

Uma moradora de Mogi das Cruzes levou um susto ao ver uma cobra saindo do meio do saco de laranjas que tinha acabado de comprar em uma rede atacadista. A tosadora afirma que frutas foram transportadas até a sua casa no banco de trás do carro, junto com o filho de 10 anos. “Eu gritei muito ao ver e meu filho ficou assustado”, contou.

A rede Atacadão afirmou que “lamenta o ocorrido com a consumidora e informa que, prontamente ao tomar conhecimento do caso, iniciou uma rigorosa apuração em sua unidade Mogi das Cruzes”.

A tosadora Lorene Lourenço conta que fez as compras em um atacadista no sábado (19). “Tirei as compras do carro e coloquei em cima da mesa. O saco de laranja ficou no chão. Eu disse para a minha funcionária pegar algumas laranjas. A gente estava conversando, quando vimos a cobra saindo do saco”, explica Lorene.

Um parente de Lorene cortou uma garrafa PET e esperou a cobra entrar no recipiente e a prendeu.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que a cobra foi retirada do imóvel pelo Cento de Controle de Zoonoses (CCZ). Segundo a administração municipal, ela é da espécie conhecida como “falsa coral”, que não é venenosa, e foi solta na natureza.

A tosadora contratou um advogado para processar o atacadista. “O supermercado tem responsabilidade independente da cobra ser venenosa ou não”, afirma Lorene.

O advogado José Beraldo explica que o comércio tem a responsabilidade e o dever de vigiar e fiscalizar as mercadorias. “Não pode pegar um produto direto do fornecedor sem examinar. Há produto que a embalagem é lacrada não dá para examinar, mas não é o caso do saco de laranja”, destaca Beraldo.

Ele afirma que vai ingressar uma ação de danos morais por conta do medo e desespero que Lorene passou ao descobrir o animal peçonhento no meio das laranjas. Segundo o advogado, ele vai pedir uma indenização de 40 salários mínimos.

A rede atacadista acrescentou em nota que tem compromisso com um rígido protocolo de segurança alimentar em todas as unidades. “Também estamos comprometidos a prestar todo suporte necessário à cliente, mas até o momento não fomos procurados”, afirmou em nota.

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