Uma mulher de Taguatinga, no Distrito Federal, quer que a Justiça anule o contrato que ela fez com um matador de aluguel. Já é estranho em si, mas fica mais, porque o objetivo do contrato é que ela própria fosse morta.
Ficou mais estranho, mas pode ficar mais um pouquinho. O matador não executou o serviço e fugiu com o carro e o dinheiro que ela deu como pagamento adiantado.
Segundo o G1, na ação contra o matador, ela alegou que havia desenvolvido quadro “depressivo-ansioso crônico, com aspecto suicida”. Depois de tentar se matar várias vezes, ela resolveu contratar alguém para matá-la.
Depois que ela pagou, o homem fugiu e parou de atender suas ligações. O juiz entendeu que não há como validar ou invalidar qualquer acordo sem que haja um documento formal.
Além disso, mesmo que ele existisse, não teria qualquer validade, já que teria um ato ilícito como propósito.