quinta, 31 de outubro de 2024
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Mulher é presa com droga zumbi em ônibus de passageiros

Uma mulher foi presa em flagrante transportando tabletes de uma droga sintética conhecida como K9, ou droga zumbi, neste domingo (23), em Araçatuba (SP). A ocorrência aconteceu na rodovia Marechal…

Uma mulher foi presa em flagrante transportando tabletes de uma droga sintética conhecida como K9, ou droga zumbi, neste domingo (23), em Araçatuba (SP). A ocorrência aconteceu na rodovia Marechal Rondon (SP-300).

A mulher estava em um ônibus de passageiros abordado pelos policiais na rodovia. Durante a abordagem, ela ficou muito nervosa, despertando a suspeita dos policiais. Ao abrir a mochila, os policiais flagraram os três tabletes da droga.

Questionada, ela disse que recebeu a droga em Campo Grande (MS) e levaria ela até Brasília (DF). Para fazer o transporte, receberia R$ 1 mil. A mulher disse, também, que não sabe se a droga é de origem paraguaia, boliviana ou colombiana. Ela recebeu voz de prisão e foi conduzida à Central de Flagrantes.

Após passar por audiência de custódia, o juiz decidiu por mantê-la presa e determinou que ela seja encaminhada para a Cadeia Pública de Tupi Paulista (SP).

A DROGA

A K9, conhecida como maconha sintética, é uma droga que tem se popularizado justamente por ser barata. A droga chega a custar menos que uma pedra de crack, geralmente vendida por traficantes entre R$ 10 e R$ 15.

Mas a K9 não tem nada a ver com maconha. Na verdade, a K9 não leva em sua composição a cannabis, ou maconha, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. O nome é uma referência ao fato do composto ilícito atuar nos mesmos receptores das células cerebrais que o tetrahidrocanabinol (THC), o principal ingrediente ativo da erva. No entanto, o sintético é muito mais poderoso.

A composição varia de cada traficante, mas pode causar sérios danos ao corpo e à mente.

Segundo o CDC, a droga K9 pode gerar uma variedade de sintomas entre os usuários, desencadeando problemas neurológicos e psiquiátricos. Dependendo da pessoa, os efeitos podem ser opostos, como agitação ou extrema sonolência (“efeito zumbi”). Eventualmente, também pode levar o usuário a óbito, já que altera a frequência cardíaca.

Quem usa maconha sintética pode desenvolver dependência física e psicológica em relação ao composto. Embora o uso da droga seja observado há mais de 15 anos, ainda são desconhecidos os efeitos a longo prazo do uso de THC sintético presente n​​essas composições.

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