domingo, 27 de outubro de 2024
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Mulher é presa após tentar matar taxista

A Polícia Militar de Guapiaçu prendeu na manhã de ontem Oneide Aparecida Costa Pereira, 56 anos, acusada de tentativa de latrocínio. Ela tentou assaltar e matar o taxista J.H.P., 34…

A Polícia Militar de Guapiaçu prendeu na manhã de ontem Oneide Aparecida Costa Pereira, 56 anos, acusada de tentativa de latrocínio. Ela tentou assaltar e matar o taxista J.H.P., 34 anos. Por volta das 9h40, Oneide entrou no táxi de J.H.P., na rodoviária de Rio Preto. Ela se sentou no banco traseiro, atrás do motorista, e pediu para ir até o condomínio Monte Carlo. No caminho, solicitou que o taxista passasse em um posto de combustível, onde um amigo a estaria esperando. J.H.P. passou pelo posto, mas não havia ninguém no local. Eles prosseguiram até o condomínio. “Quando chegamos, ela pediu que eu a levasse até o trevo de Guapiaçu”, conta a vítima. Ao parar no trevo, Oneide teria sacado um revólver de sua bolsa e anunciado o assalto. “Ela disse: ‘você vai morrer hoje, garoto’”, conta o taxista. “Foi tudo muito rápido. Abaixei a cabeça e ela atirou. A bala passou raspando pela minha orelha.”

O tiro acertou o para-brisa do carro. O taxista se virou para trás e imobilizou a mão em que Oneide empunhava a arma. “Ela me disse que se eu desse dinheiro, ela me deixaria ir.” J.H.P. negou o dinheiro. Com a outra mão, Oneide teria tirado uma faca da bolsa e atingido o braço do taxista. “Consegui tirar a faca da mão dela e jogar fora. Aí começamos a brigar.” Mais forte, J.H.P. empurrou Oneide para fora do táxi. “Ela ficou implorando para que eu não a matasse.” O taxista pegou a faca e a arma e seguiu até a base da Polícia Rodoviária Federal para pedir ajuda.

Os policiais anunciaram a ocorrência e Oneide foi localizada próximo ao trevo. Ela assumiu que estava no táxi, mas negou o assalto. “Ela disse aos PMs que era namorada do taxista. Quando chegou aqui, disse que estava dirigindo o carro e que ele teria atirado”, diz o delegado Hélio Fernandes dos Reis, que investiga o caso. O delegado acredita que Oneide quisesse roubar o carro do taxista. “Ela tinha quase R$ 400 na carteira”, diz. Há a suspeita de que ela teria um comparsa. “Ela pediu para que o taxista passasse em dois lugares, procurando por outra pessoa.”

A Polícia também investiga a autenticidade dos documentos apresentados por Oneide. “Ela tem um comportamento de quem já passou pela cadeia. Mas a ficha dela está limpa”, explica Reis. A acusada seria interrogada na tarde de ontem e depois encaminhada para a carceragem da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), onde ficará a disposição da Justiça. A pena para o crime de latrocínio varia de 12 a 30 anos.

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