sábado, 23 de novembro de 2024
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Mulher é presa após ser flagrada espancando a filha de 14 anos

Uma filmagem que denuncia o espancamento de uma adolescente de 14 anos mobilizou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar, na noite da última quarta-feira (12), em uma casa em…

Uma filmagem que denuncia o espancamento de uma adolescente de 14 anos mobilizou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar, na noite da última quarta-feira (12), em uma casa em Valentim Gentil, no interior de São Paulo.

O vídeo mostra a vítima no chão de uma cozinha, sendo espancada pela mãe, de 39 anos, com um pedaço de mangueira. A menina chora e implora para a mulher parar com as agressões, mas as pancadas continuam cada vez mais fortes. O som do espancamento chega a ser incômodo e ao mesmo tempo comovente.

Após alguns minutos, o anônimo que faz a filmagem diz para um homem: “ – Eu filmei tudo! Vou mandar para a polícia!”.

De acordo com o boletim de ocorrência, o vídeo foi entregue ao Conselho Tutelar, que acionou a Polícia Militar, que se deslocou até o endereço da vítima.

No local, os militares foram recebidos pela mãe da garota e também pelo padrasto, de 35 anos. A mulher confirmou as agressões aos policiais e disse que “deu um corretivo na filha”, porque ela teria ficado em casa sozinha com o namorado.

Ainda de acordo com o registro policial, a estudante foi encontrada com ferimentos nos braços; ela estava assustada e chorando. A adolescente disse aos PMs que além de ser agredida, também teve os cabelos cortados pelos dois e mostrou os fios em uma sacola de lixo.

Homem e mulher foram presos em flagrante e encaminhados para a delegacia da Polícia Civil. Os dois foram indiciados na Lei Maria da Penha. O homem permaneceu em silêncio e, apesar de não ter participado das agressões, também foi indiciado por omissão. Segundo a PM, ele ajudou a mãe a cortar os cabelos da filha.

O caso foi registrado como lesão corporal e violência doméstica. A vítima ficou sob os cuidados do Conselho Tutelar e irá passar por exames no Instituto Médico Legal (IML) e também no Instituto de Criminalística.

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