Uma mulher de Votuporanga foi condenada a 34 dias de prisão simples e um ano e nove meses de detenção em regime aberto por briga de trânsito e desacato. O caso, que aconteceu há um ano na saída da escola estadual Sarah Arnoldi Barbosa (SAB), resultou em agressões contra a vítima e sua filha, além de ofensas aos policiais militares.
O que aconteceu:
A acusada, identificada pelas iniciais V.C.R.L., buscava seu filho na escola quando, ao sair de uma vaga de estacionamento, “fechou” uma motociclista na rua das Bandeiras.
A motociclista alertou a acusada sobre o uso da seta, mas a mulher reagiu de forma agressiva e xingou a motociclista.
A confusão se agravou e a acusada partiu para cima da motociclista, a enforcando.
A filha da motociclista tentou intervir para defender a mãe, mas também foi agredida por V.C.R.L.
Ação da polícia:
Os policiais militares foram acionados e, ao chegarem ao local, presenciaram as agressões.
A acusada, mesmo na presença dos policiais, continuou com comportamento agressivo e ameaçou as vítimas.
Diante da situação, a acusada foi algemada e conduzida à delegacia.
No caminho, a mulher continuou a ofender os policiais.
Ameaças e ofensas:
No dia seguinte ao ocorrido, a acusada enviou mensagens de ameaça à vítima pelo Instagram.
Em outras ocasiões, a acusada “fechou” a vítima no trânsito.
Julgamento e condenação:
Em seu interrogatório, a acusada negou os crimes.
No entanto, o juiz José Guilherme Urnau Romera não acatou a versão da acusada e a condenou.
O juiz ressaltou a coerência dos depoimentos dos policiais e das vítimas.
Ele também afirmou que o exercício da função de agente da lei não torna os relatos dos policiais suspeitos.