Uma farmacêutica de 45 anos, moradora de Limeira, São Paulo, foi à Delegacia da Defesa da Mulher da cidade para denunciar um vizinho que a estuprava quase que diariamente.
O problema para os policiais é que o suspeito é um fantasma que habitaria o prédio onde ela mora, e as relações aconteceriam dentro da cabeça da vítima. Ele seria do andar de cima, e ela só permite que as relações ocorram porque tem medo do que ele pode fazer.
No relato da ocorrência, registrada no último dia 25 de julho, ela disse que só teria procurado a polícia porque, no dia anterior, ele teria tentado enforcá-la quando ela tentou evitar o estupro.
A suspeita da própria vítima é de que se trata de um oficial do Exército já falecido, que ela não conhece e nunca viu. A síndica do prédio e o porteiro não levaram a sério os relatos da farmacêutica, dizendo que ela sofria de problemas mentais.
A reportagem do jornal Correio Popular não disse se a polícia tentou ou não ajudá-la.