domingo, 22 de setembro de 2024
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Mulher de “chefão” do PCC é surpreendida

Uma operação envolvendo as polícias Civil, Militar e Rodoviária apreendeu na noite de quarta-feira dois veículos, um caminhão, uma motocicleta, diversos objetos e cheques que somam R$ 106.238,69. Todos os…

Uma operação envolvendo as polícias Civil, Militar e Rodoviária apreendeu na noite de quarta-feira dois veículos, um caminhão, uma motocicleta, diversos objetos e cheques que somam R$ 106.238,69. Todos os produtos estavam na posse de A.R.M., de 22 anos, que declarou ser esposa de Décio Antônio Andrade Filho, mais conhecido como “Tupete”, e que foi preso em junho deste ano sendo reconhecido como membro do PCC (Primeiro Comando da Capital). A jovem seguia pela avenida Nasser Marão, no Distrito Industrial I, e foi surpreendida próximo à base da Polícia Rodoviária. Ela seguia com um veículo Golf 2.0 Plus, placas AZT-4837, de Curitiba-PR, e declarou aos policiais militares que estava de mudança para Sorocaba, onde iria ficar na casa de sua sogra a fim de resolver problemas relacionados com o marido, que está preso em Hortolândia. De acordo com A.R.M., os pertences que estavam no interior do veículo são de propriedade do marido Décio Antonio. Dentre os objetos apreendidos estão um notebook, uma bolsa para notebook, mouse, chip’s da TIM e da Claro, folhas de cheques que somam mais de R$ 106 mil, diversos cartões de crédito, talonários de cheque e faturas de contas telefônicas. A condutora do Golf foi conduzida até o plantão policial, onde foi elaborado o boletim de auto de exibição e apreensão dos objetos. A.R.M. e os veículos foram liberados logo em seguida.

Prisão
No dia 19 de junho foi preso em Sorocaba, em um condomínio de classe média-alta, localizado na Zona Norte daquela cidade, o traficante Décio Antônio de Andrade Filho. Naquela região, ele é conhecido como “Gordão”, mas na Noroeste Paulista é reconhecido como “Tupete”. Segundo a polícia, ele seria um dos chefes do PCC em Sorocaba e cidades da região. Na hierarquia da facção, o “Gordão” seria o “geral”, que é o homem de confiança do alto comando do PCC. Ainda consta que ele dava as ordens e controlava a distribuição de cocaína nas cidades com o código DDD 015, já que a facção divide o tráfico no Estado. Ele também seria dono de lojas de carros e postos de gasolina, utilizados como pontos de lavagem de dinheiro. No dia da prisão de “Tupete”, agentes da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) também prenderam mais cinco pessoas. Ao todo, os policiais cumpriram 14 mandados de prisão, mas seis traficantes não foram encontrados e dois já haviam sido presos. A operação ainda apreendeu seis carros e quatro motos. Segundo informações da Dise de Sorocaba, a quadrilha estava sendo investigada havia cerca de três meses.

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