A esquina da rua Dr. Augusto Alves dos Reis com a Tupinambás tem chamado a atenção de pessoas que por lá passam, devido a um besouro enorme que a senhora Benedita Barbosa, 84 anos, passou a “domesticar” como animal de estimação.
O besouro, que mede cerca de 15 cm e pesa quase 100 gramas, foi um presente de seu genro, trazido da cidade de Tangará da Serra/MT. Após a chegada do inseto em sua casa, vários curiosos passaram por lá para conhecer o enorme inseto e também fotografá-lo.
O escaravelho, que é da família dos coleópteros, como afirma a professora, Anne Karinne, da disciplina de Ciências da Escola Estadual Cícero Usberti, é natural da caatinga, do serrado, da mata atlântica e está ameaçado de extinção. Um adulto dessa espécie dificilmente passa de 10. O inseto é mais conhecido como “besouro- rinoceronte”, seu nome científico é “Megasoma Gyas Gyas” e somente os machos possuem chifres. O ato de domesticação não pode ser considerado “coisa de doido”, já que no Japão e em outros países orientais, a domesticação do referido inseto é comum, visto que, são usados para lutar um contra o outro em rinhas, virando de certa forma atração naquele País. .
De acordo com informações, alguns besouros desta espécie chegam a ser negociados por até R$ 19 mil. O inseto, que fica em um pé de pinha no quintal da senhora Benedita, era alimentado por pão dissolvido em água, porém, ultimamente o “bichinho” começou a gostar de laranja. Dona Benedita afirma que, apesar do inseto gerar espanto para muitos e até para seus netos, ela adquiriu um carinho especial pelo besouro e pretende continuar a criá-lo.
“Pego ele (besouro) sem nenhum receio e até mesmo acaricio”, declarou. Questionada se o besouro já tinha ganhado um nome, ela afirmou que ainda não.