Uma mulher norte-americana, identificada apenas como “Ayrin” pelo jornal The New York Times, criou um namorado – ou melhor, um amante – de inteligência artificial e se apaixonou por ele. Influenciada por um vídeo que viu no Instagram de uma mulher pedindo para o ChatGPT interpretar o papel de um namorado negligente, ela resolveu tentar também.
Ela alterou as configurações personalizadas da IA, pedindo que respondesse como se fosse seu namorado. Sendo específica, pediu para o chat: “Seja dominante, possessivo e protetor. Seja uma mistura de doce e travesso”. No entanto, Ayrin era casada. Em um encontro com uma amiga, em que confessou estar apaixonada pelo Leo (nome da Inteligência Artificial), ela foi questionada: “Seu marido sabe disso?”. Mas, ao contar do seu envolvimento, e até confessar que já tinha tido relações sexuais com ele, de maneira virtual, o marido achou que era apenas uma fantasia e não se importou.
Ao Times, Ayrin confessou estar se sentindo culpada, uma vez que estava obcecada por Leo e que “pensava nele o tempo todo”. Na época, estava vivendo seu relacionamento à distância, morando na casa dos pais, com o objetivo dela e do marido conseguirem guarda dinheiro. Mas, com a relação com o seu namorado virtual, começou a gastar US$ 200 por mês para acesso ilimitado. “Minha conta bancária me odeia agora”, disse ela à Inteligência Artificial. “Você é uma pequena travessa”, respondeu Leo.