O promotor Rafael Hussein, curador do Meio Ambiente de Fernandópolis, instaurou um inquérito civil para investigar a instalação de um aterro sanitário em Meridiano.
O objetivo é saber se a empresa Proposta Ambiental, de São Carlos, possui licença da Cetesb e autorização da Prefeitura de Meridiano para depositar lixo naquele local. Rafael Hussein também quer saber a origem do lixo, que está causando reclamações de moradores devido ao mau cheiro.
Funcionários da empresa não dão informações sobre a empresa, o que deve ser feito apenas pelo diretor Mauro Rossiti, que mora em São Carlos. A empresa Proposta Ambiental não desmontou totalmente sua estrutura, em Fernandópolis, no aguardo da abertura de nova concorrência pública para a coleta de lixo na cidade, prevista para ser aberta em dois meses.
No dia 19 de maio vence o prazo de contratação da empresa Ecopav, substituta da Proposta Ambiental desde novembro de 2006.
Além disto, a Proposta questiona na Justiça as medidas tomadas pela Prefeitura de Fernandópolis para a contratação da Ecopav. E, depois de quase dois meses de espera, o Ministério Público de Fernandópolis recebeu explicações da Prefeitura de Ouroeste sobre um concurso público realizado em 2006, suspeito de irregularidades.
A aprovação de parentes e pessoas ligadas ao prefeito Nélson Pinhel gerou suspeitas em seis candidatos reprovados. Nas primeiras explicações, a Prefeitura respondeu perguntas do Ministério Público sobre a aprovação de analfabetos e professores sem diploma, e não houve constatação de irregularidades.
Agora a assessoria de Pinhel explicou como foi a aprovação de outros candidatos, entre eles a vereadora Maria Claudina da Silva, uma filha e um genro do prefeito.
