Inquérito sobre a morte da mãe do menino Bernardo pode ser reaberto. O pedido de retomada das investigações foi feito pelo Ministério Público de Três Passos, no Rio Grande do Sul.
É que a família de Odilaine Uglione duvida das circunstâncias da morte dela. A mãe de Bernardo Boldrini, de 11 anos, assassinado em abril do ano passado, foi encontrada morta em fevereiro de 2010 na clínica do então marido, o médico Leandro Boldrini, com um tiro de arma de fogo.
A polícia concluiu que Odilaine se suicidou, mas investigações particulares feitas a pedido da família levantaram a suspeita de que ela possa ter sido assassinada pelo então marido. O pai de Bernardo está preso há quase um ano e é réu pela morte do menino. Junto com a madrasta, Graciele Ugulini, e dos irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz, ele responde por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, entre outros crimes.
Uma das desconfianças é que carta de suicídio de Odilaine tenha sido escrita por uma funcionária do escritório. O Ministério Público pede um exame para avaliar a grafia desse documento, depoimento de pessoas que estavam no consultório na data e horário em que a mãe de Bernardo morreu e uma complementação da perícia já realizada, entre outras coisas.
