quinta, 31 de outubro de 2024
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MP e CRM vão investigar mortes de 13 pacientes em hospital

O Ministério Público do Distrito Federal e o Conselho Regional de Medicina decidiram, nesta sexta-feira (13), investigar as mortes de 13 pacientes do hospital de Santa Maria, cidade próxima a…

O Ministério Público do Distrito Federal e o Conselho Regional de Medicina decidiram, nesta sexta-feira (13), investigar as mortes de 13 pacientes do hospital de Santa Maria, cidade próxima a Brasília.

Tudo indica que em vez de oxigênio elas receberam ar comprimido.
O hospital tinha 66 leitos até meados do ano passado. Parte da enfermaria deu lugar a mais 34 leitos.

A troca de tubulação só foi confirmada seis meses depois da inauguração da UTI. Em relatório, o próprio hospital reconhece que os tubos foram invertidos. Só depois disso, o leito foi interditado.
Em outro documento, um diretor da Secretaria de Saúde pede à empresa que administra os leitos de UTI um relatório sobre a causa de morte de 13 pacientes que passaram pelo leito. O diretor administrativo do hospital, Ivan Rodrigues, que foi exonerado depois das denúncias, acredita que as mortes ocorreram por causa da troca da tubulação.
Já o secretário adjunto de Saúde contesta o número de mortes: “Não há e não houve identificação de nenhum tipo de consequência para aqueles pacientes. Tanto que vários outros pacientes estiveram internados no mesmo leito, também utilizaram desse sistema e não sofrearam dano.

Segundo médicos, enfermeiros e técnicos que trabalham na UTI, quem ficava internado lá apresentava sempre mais dificuldade de recuperação. Até que a equipe desconfiou que o problema estava nos tubos de oxigênio e de ar comprimido e houve uma troca.

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