domingo, 22 de setembro de 2024
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MP denuncia jovem por homicídio de serralheiro morto a tiros

O jovem Vinicius Fernando Delamura o ‘Tuk’ de 24 anos acusado de matar o serralheiro Marcos Alonso, 45 anos, em dezembro de 2018, ele foi denunciado por homicídio qualificado e…

O jovem Vinicius Fernando Delamura o ‘Tuk’ de 24 anos acusado de matar o serralheiro Marcos Alonso, 45 anos, em dezembro de 2018, ele foi denunciado por homicídio qualificado e será levado a júri popular ainda sem data definida pela Justiça.

O crime foi no dia 5 de dezembro de 2017 e desde então segue preso preventivamente. A vítima estava em um serv festa quando foi baleado, além disso o acusado também responde pelo porte ilegal de arma e receptação.

Nesta sexta-feira (29) ação penal foi redistribuída para 5º Vara Criminal que analisa a história. Segundo a versão do jovem que é comunicador visual a vítima estava no comércio de bebidas que fica na avenida Potirendaba e teria discutido com o réu, disse que o serralheiro teria supostamente o atacado e por isso atirou duas vezes contra o trabalhador.

“Trata-se de crime contra a vida, revelador da periculosidade do agente, o que exige resposta rápida dos órgãos de persecução penal, sobretudo para a garantia da ordem pública e credibilidade da Justiça, não se mostrando suficiente a aplicação de qualquer outra medida cautelar diversa da prisão”. Sentenciou o juiz José Manuel Ferreira Filho ao decretar a custódia preventiva de Delamura, recolhido no Centro de Detenção Provisória às margens da BR-153.

Pouco depois de ter cometido o delito, Fernando fugiu do locai e foi capturado pelos policiais da CAEP (Companhia de Ações Especiais) da cidade de Rio Preto, entre as arvores da rua Maria Barreto Dau, durante abordagem acabou confessando agressão e indicou o local onde estava escondido o revólver calibre 22, dentro do forro do telhado de casa no Jardim Ouro Verde.

Na delegacia descobriu-se que havia registro contra ele de roubo de celular e dinheiro de outras duas vítimas que também o reconheceram.

PORTA DE BAR

Marcos estava sentado em uma cadeira de alpendre, na porta do bar com os braços para trás, o réu, que estava em pé, sacou a arma que trazia por dentro da roupa os disparos atingiram o tórax.

Além do réu, na fase de instrução do fato seis pessoas foram ouvidas em juízo pautado pela defesa e acusação. As provas de autoria do crime estão embasadas em laudos do exame pericial da arma, do corpo da vítima, depoimentos e imagens das câmeras de segurança instaladas nas imediações onde aconteceu a briga.

Durante as investigações pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Delamura preferiu o silencio, mas em juízo conta que estava andando armado por estar recebendo ameaças. Se dirigiu ao serv festas e chegando lá Marcos começou a zombar da sua cara. Pediu para que ele parasse, em seguida vitima pegou sua bicicleta e foi embora.

Mais tarde quando o acusado estava no balcão percebeu que Marcos havia retornado com uma faca enrolada em um jornal. Em depoimento afirma que pediu para que Marcos fosse embora e negou ter combinado com alguém que ‘iria dar uns tiros na vítima’ e que não participou de pelo menos outros 11 roubos em comércios de Rio Preto, incluindo uma casa lotérica.

Uma das testemunhas de acusação conta que após o homem ter sido alvejado todos os clientes saíram correndo, ainda ferido o homem caiu dentro do bar, a proprietária pediu que ele fosse colocado do lado de fora do estabelecimento. Diz também que chegou a ver quando a vítima que tem passagens por roubo colocou um objeto o que parecia ser um cano em cima do freezer.

A reportagem do DHOJE não localizou o advogado Alexx Sandro Cheiddi para comentar os desdobramentos do caso e o espaço continua aberto para manifestações.

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