domingo, 17 de novembro de 2024
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MP denuncia grupo que comprava e revendia mercadorias sem pagar

A magistrada da 3º Vara Criminal recebeu a denúncia do Ministério Público que acusa cinco pessoas presas por golpe em pelo menos 30 empresas e outros estabelecimentos comerciais, o estelionato…

A magistrada da 3º Vara Criminal recebeu a denúncia do Ministério Público que acusa cinco pessoas presas por golpe em pelo menos 30 empresas e outros estabelecimentos comerciais, o estelionato gerou um prejuízo somado em pelo menos R$ 300 mil todos são moradores de Bauru-SP, porém acabaram presos aqui na cidade ao longo de investigações iniciadas em junho deste ano concentradas no 1º DP (Distrito Policial).

Nesta fase do processo a juíza Carolina Marchiori Bueno Cocenzo mandou que seja anexado os documentos que deram origem a criação de uma empresa fantasma, pela Junta Comercial de São Paulo, a Secretaria da Receita Federal e a Secretaria Estadual da Fazenda Estadual.

O esquema, segundo a promotoria, funcionava entre os meses de março e maio de 2018 a princípio os estelionatários usaram documentos falsos e compraram a prazo um caminhão de mercadorias, que eram revendidas a preços mais baixos em outras cidades.

Policiais Militares descobriram que eles estavam em um barracão do bairro Quinta das Paineiras, entre as vítimas estão um posto de gasolina, loja de materiais elétricos e tintas, uma transportadora em até uma indústria de bebedouros.

A reportagem do DHOJE tentou um contato com o delegado que registrou a prisão dos envolvidos, mas ninguém atendeu as nossas ligações.

Em um pedido de Habeas Corpus pela defesa negado em julgamento da 6º Câmara de Direito o relator José Raul Gavião de Almeida, ressaltou a necessidade da prisão dos indiciados “A maneira elaborada como engendrado e aplicado o golpe, com envolvimento de vários agentes, a abertura de empresa em cidade distinta da que habitam, o uso de falsificações e a extensão da atividade ilícita, com numeroso número de vítimas, revelam periculosidade. Em outras palavras, existe a necessidade da custódia para garantia da ordem pública”, disse o juiz.

Advogada Ana Lucia Munhoz disse por telefone que vai consultar os investigados antes de se pronunciar sobre o caso e pediu o retorto do contato. Todos seguem presos numa cela do CDP de Rio Preto (Centro de Detenção Provisória).

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