domingo, 24 de novembro de 2024
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Motorista que provocou acidente é condenado

O Tribunal do Júri de Votuporanga realizou ontem o terceiro julgamento envolvendo acidentes de trânsito, nos quais tiveram vítimas fatais. Devanir Aparecido Galvani foi considerado culpado pela morte de Aline…

O Tribunal do Júri de Votuporanga realizou ontem o terceiro julgamento envolvendo acidentes de trânsito, nos quais tiveram vítimas fatais.

Devanir Aparecido Galvani foi considerado culpado pela morte de Aline Costa da Silva, 12 anos, e por cinco tentativas de homicídio contra demais familiares que estavam no mesmo veículo.

O acidente aconteceu em 12 de julho de 2009, às 18h20, na vicinal Antônio Pimentel, que liga à rodovia Euclides da Cunha (SP-320), em Valentim Gentil.

Aline estava em um carro com toda a sua família que capotou e colidiu com árvores. O Ministério Público sustentou a acusação de que Galvani estava sob o efeito de álcool, agindo com dolo direto ou eventual, assumindo o risco de dirigir um automóvel.

A sentença foi dada pelo juiz titular de Fernandópolis, Maurício Ferreira Fontes, uma vez que o juiz de Direito da Comarca de Votuporanga, Jorge Canil, está de férias. No documento, o juiz alegou que Galvani foi considerado pelos jurados culpado pela morte da jovem e também pelas demais vítimas, somando nove anos de reclusão, em regime inicial fechado.

Por dirigir embriagado, serão seis meses de detenção em regime inicial aberto, além de indenizar à família da vítima em R$ 100 mil, e R$ 50 mil às demais vítimas, cada um.

O advogado de defesa de Devanir, Douglas Theodoro Fontes, acompanhado de Gésus Grecco, informou que recorrerá da sentença, pedindo um novo júri para a diminuição da pena. “Dirigir embriagado é uma coisa; provocar um homicídio é outro”, destacou.

Integraram o Conselho de Sentença: Pedro Gregui; Sebastiana Ferreira Nobre d ecarvalho; Neusa Dulce Cremonin; Luiz Veríssimo Pigioni; Luiz Antônio Paladini; Naralice Mariotto da Costa e Luzia Aparecida Zirundi Figueira.

Em 2007, Oscar Rodrigues da Silva foi condenado por ter atropelado e matado o policial rodoviário Carlos Magno do Carmo, em setembro de 2006, enquanto a vítima trabalhava na rodovia Euclides da Cunha (SP-320).

Aires Moreira da Silva Júnior foi foi condenado a oito anos de prisão em regime semi-aberto em março de 2009, por ter matado Laerte Domingos de Moraes e Guilherme Reis de Moraes, respectivamente pai e filho, em junho de 2005, na mesma rodovia

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