Passado o susto, o motorista que caiu do próprio carro em movimento em uma rua de Franca (SP) diz que custou a acreditar no que havia acontecido. Não fossem as imagens feitas por câmeras de segurança no momento do acidente, qualquer um duvidaria da história.
“Como tem a filmagem, eu só acreditei vendo. Eu nem acreditei, para falar a verdade. Até hoje eu estou abismado”, afirma o homem, que preferiu não se identificar.
O flagrante ocorreu na tarde de sábado (30), no bairro Jardim Brasilândia. O motorista trafegava pela Rua João Pessoa quando virou à direita na Rua Curitiba. Após passar por uma lombada, a porta do veículo abriu e o condutor caiu no asfalto. Um objeto que parecia ser uma lata com bebida caiu no chão junto com ele.
Sem motorista, o carro seguiu o caminho. As imagens mostram o veículo com a porta aberta subindo na calçada e passando entre uma casa e um poste. Desgovernado, o veículo sem condutor ainda virou à esquerda na Rua Natal e só parou ao subir em outra calçada.
“Eu nasci de novo. Acho que o capeta quis me matar e o meu anjo guiou o carro, porque o que aconteceu com o carro, onde ele passou ali. Acho que ele [carro] queria me largar para trás. Falou ‘esse cara está muito pesado’”, afirma.
O homem disse que estava sem cinto de segurança e que caiu ao se desequilibrar quando tentava segurar a porta.
“Eu tentei pegar a porta, foi quando eu desequilibrei. Eu estava sem cinto. Se estivesse de cinto, não tinha acontecido nada. Aí a importância do cinto de segurança. Minha sorte é que eu estava devagar.”
O motorista sofreu ferimentos nas pernas e no rosto, mas sem gravidade.
O vídeo ainda mostra que o condutor de um carro branco, que estava atrás, conseguiu parar a tempo de evitar um atropelamento.
O veículo branco era dirigido pelo motorista de aplicativo Sebastião Agnaldo Gabriel, que estava a caminho de uma corrida. Ele afirma que ainda pensou em fazer uma ultrapassagem, mas achou prudente esperar porque estava em uma esquina.
“Nunca tinha passado por isso. Por sorte eu respeito a lei de trânsito, eu estava devagar. Eu até pensei em ultrapassar, mas estava na esquina e decidi esperar um pouco ele virar. Foi aí que eu me deparei com o que aconteceu.”