quinta, 31 de outubro de 2024
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Motorista é condenado por morte em acidente

O Juiz Maurício José Nogueira, da Comarca de Votuporanga, condenou Gustavo Giantomassi Gomes, filho do prefeito afastado Edson Gomes (PP) e da ex-prefeita Odília Gomes, a três anos, sete meses…

O Juiz Maurício José Nogueira, da Comarca de Votuporanga, condenou Gustavo Giantomassi Gomes, filho do prefeito afastado Edson Gomes (PP) e da ex-prefeita Odília Gomes, a três anos, sete meses e dezesseis dias de prisão, pelo acidente que matou Marcos Vinícius dos Santos Pereira, de 25 anos, em agosto de 2016. A pena foi convertida em prestação de serviços e ainda cabe recurso.

Gustavo dirigia o veículo, uma Hilux, onde estariam Marcos e outras duas pessoas. A caminhonete perdeu o controle após uma “manobra” e capotou, deixando Marcos gravemente ferido (ele foi arremessado para fora). Ele acabou morrendo horas depois no Hospital de Base de São José do Rio Preto, para onde foi levado. Todos teriam participado de um rodeio na cidade de Votuporanga.

Na decisão, o juiz cita que Gustavo negou que tenha dado um “cavalo de pau” antes do acidente, afirmando que fez uma “manobra brusca” para virar à esquerda. Também cita que a defesa do acusado afirmou que durante essa manobra, “o veículo teria passado por uma valeta e, ao galgá-la, a roda dianteira atingiu uma protuberância que provocou o desalojamento do pneu e seu imediato esvaziamento” e que “o veículo perdeu estabilidade, derrapou na direção e sentido de marcha por 18,7 metros, vindo tombar sobre o flano direito e capotar”. Mas o juiz alegou que há provas suficientes para a condenação.

O juiz cita, além de depoimentos de testemunhas, laudo pericial que atestaria, pelos vestígios constatados no local, que o condutor do veículo (Gustavo) estava realizando manobras conhecidas como “cavalo de pau” antes do capotamento. Além disso, o laudo excluiria qualquer possibilidade de o terreno ser acidentado, a ponto de ser apontado como “causa” do acidente.

Maurício José Nogueira também cita como agravante, e motivo para o aumento de pena, o fato de Gustavo ter fugido do local após o acidente. O acusado alega que foi levado para um hospital, pois estaria ferido.

Gustavo foi condenado a três anos, sete meses e dezesseis dias de prisão. Mas a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período. Ele também teve a habilitação suspensa por um ano. Ainda cabe recurso e não há prazo para o cumprimento da pena.

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